Juntos em oração
sábado, 17 de novembro de 2018
ATÉ O PRÓXIMO BLOG!
Foi bom escrever aqui no blog, mas infelizmente a proposta de ser um blog em conjunto com outros amigos fracassou. Como já postei coisas polêmicas e ainda vou aprofundar outros temas ainda mais complicados, penso que devo partir para meu próprio blog, e bolei um título para ele que não vai complicar a vida de nenhum de meus colegas deste blog: "POR MINHA CONTA E RISCO" é o nome do novo blog. Como não estarei esperando ninguém para publicar nada, penso também que serei mais fiel nas postagens, não demorando tanto tempo. Até o próximo blog! Deus abençoe a todos nós!
https://vasjun.blogspot.com/
quarta-feira, 25 de julho de 2018
PAPA PAULO VI nas mensagens de "Nossa Senhora" ao MSM
Vamos iniciar nossas "homenagens" em vista da canonização do Papa Paulo VI, que parece que acontecerá em outubro desse ano.
O
PAPA PAULO VI NAS MENSAGENS DO MOVIMENTO SACERDOTAL MARIANO
O
QUE “NOSSA SENHORA” FALA DE PAULO VI NAS LOCUÇÕES INTERIORES DO
PADRE ESTÉFANO GOBBI?
Por Wilson Jr. 22.07.2018
Logicamente,
utilizar um livro religioso (e mistico) para fins históricos tem
suas limitações. Porém, para que meu estudo sobre o Papa Paulo VI
seja completo, nada estou descartando, e toda ajuda será bem-vinda
para que a conclusão seja o mais perfeita possível.
Tomei, então, o
livro do padre Stefano Gobbi: “Aos sacerdotes, filhos prediletos de
Nossa Senhora”, onde este padre relata mensagens recebidas de Nossa
Senhora por ele, padre Gobbi, através de locuções interiores.
Através dessas mensagens e em resposta a elas, padre Gobbi fundou e
passou a divulgar o Movimento Sacerdotal Mariano (MSM). A quem não
acreditar que realmente Nossa Senhora lhe falava, o livro pode trazer
contribuições ao menos sobre o momento histórico que será
avaliado neste estudo (1973 a 1978; ano de início das mensagens ao
padre ao ano da morte do Papa Paulo VI). Aos que crêem que as
mensagens vêm verdadeiramente da Mãe do Céu, tenham também em
devida conta que Nossa Senhora se utiliza de um homem, com todas as
suas imperfeições e limitações, ou seja, é possível que algumas
mensagens tenham as impressões e imperfeições daquele que as
recebeu. Obviamente Nossa Senhora nem poderia se enganar (por já
estar na Glória, diante de Deus) nem nos enganar. Qualquer possível
erro deve ser creditado no agente humano, pois assim como Deus
respeita nossos limites de entendimento, Nossa Senhora também agiria
dessa forma com seu escolhido para receber estas mensagens.
Feitos esses
esclarecimentos, passemos às mensagens que foram dadas ao padre
Gobbi em 1973, com o foco, obviamente, no Papa de então, o beato
Paulo VI, Giovanni Batista Montini.
1973
Não se fala muito
de Paulo VI, mas, quando fala, é com imenso carinho pelo Papa. Na
mensagem de 30/10, por exemplo, Nossa Senhora diz: “Esta noite,
quero comunicar-te a ternura que o meu Coração de Mãe sente pelo
Papa, Vigário de meu Filho. Nestes tempos tão dolorosos para a
Igreja, o Papa encontra-se sozinho a viver, como o meu Filho Jesus no
horto do Getsêmani as suas horas de agonia e de abandono”. Nossa
Senhora o defende daqueles que, “embora se digam cristãos e
católicos, todos os dias o criticam, o contestam, o julgam”. Há
uma parte da mensagem que me confunde: “Em Fátima profetizei para
o Santo Padre estes momentos...”. Como assim? Nossa Senhora está a
dizer que a mensagem de Fátima era em relação ao Papa Paulo VI?
Esta mensagem foi a única em que Nossa Senhora diz que estão a
caluniar o Papa: Ela diz que devemos ser os defensores do Papa
“contra todos aqueles que o contestam e o caluniam”.
Na mensagem do dia
01/11, Nossa Senhora pede que estejamos unidos ao Papa, “com total
obediência às suas ordens”, “defendendo-o de todo ataque”, e
acrescenta que “em breve virá o tempo em que só quem estiver bem
unido ao Papa conseguirá permanecer na fé de meu Filho e salvar-se
da grande apostasia que se propagará por toda a parte”. É
estranha a mensagem, pois, de tudo que se ouviu sobre Fátima, esta
grande apostasia começa justamente de cima, aparentemente do próprio
Papa! São vários os relatos de quem conhecia o Terceiro Segredo de
Fátima, mas não podia revelar, dando apenas dicas e comentários
breves, de que a apostasia atingiria o Papa. Nao é o que Nossa
Senhor diz ao padre Gobbi. Ou ele entendeu errado?
Nossa Senhora, nas
mensagens ao padre Gobbi, defende o Papa. Diz que este leva nos
ombros “a cruz da Igreja” (msg de 23/09) e que se encontrará
“abandonado de quase todos”. Estes momentos (década de 70 ou o
ano de 1973?) são de Trevas sobre a humanidade, como Ela nos diz em
28/08: “Meu filho, a noite já desceu sobre o mundo. Esta é a hora
das trevas, a hora de satanás; é o momento do seu maior triunfo”.
Nesta mesma mensagem, Nossa Senhora diz que compete ao Papa (Paulo
VI?) “sustentar a Cruz, no meio da maior tempestade da história”.
Um fato
interessante é que Nossa Senhora diz em 01/12 que “não passará
este ano, antes que um grande sinal se realize”. Seja falando do
ano civil ou litúrgico, que grande sinal foi esse?
1974
Nesse
ano Nossa Senhora não acrescentou muita coisa sobre o Papa. Em 17/01
falou da “necessidade da Igreja hierárquica unida com o Papa e sob
sua autoridade”. Depois disso somente em agosto (dia 28) ela pedirá
que rezem por ele, dizendo que “aproximam-se para ele momentos
graves e dolorosos”. Em
setembro (dia 16) Nossa Senhora o defende, dizendo que ele “aponta
com segurança os caminhos da fé” (fala do Papa ou do papado?) mas que deixam-no só, sem ser
ouvido por quase ninguém. Sobre o Papa Paulo VI (ou será outro?
Afinal, sempre é dito “Papa” mas nunca Nossa Senhora diz o nome
dele; poderia estar falando de um Papa futuro?).
Algumas
coisas interessantes, não propriamente relacionadas ao Papa, não
pude deixar de notar. Nossa Senhora diz em janeiro que “antes da
grande treva, cairá sobre o mundo a longa noite do ateísmo que tudo
envolverá”; em maio ela diz que “aproximam-se momentos tão
graves que nem sequer podeis imaginar”. Em dezembro diz que “no
momento de sua maior confusão” (a Igreja), “na véspera de
grandes acontecimentos que perturbarão a fé de tantos filhos meus,
eis o sinal que vos dou: Eu mesma!”
terça-feira, 27 de março de 2018
A EXPERIÊNCIA DO TEMPO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
*por Wilson Junior
Este texto abaixo foi um trabalho que apresentei na faculdade. Levei nota 2 (!!!) por ele, mas publico aqui porque eu, particularmente, gostei muito (apesar da nota). O trabalho era pra ser uma comparação de um vídeo e de um texto. Talvez meu avaliador (a) não tenha gostado de eu ter incluído um terceiro personagem nas comparações, ou talvez não tenha concordado com minhas conclusões. Que o leitor avalie.
Este texto abaixo foi um trabalho que apresentei na faculdade. Levei nota 2 (!!!) por ele, mas publico aqui porque eu, particularmente, gostei muito (apesar da nota). O trabalho era pra ser uma comparação de um vídeo e de um texto. Talvez meu avaliador (a) não tenha gostado de eu ter incluído um terceiro personagem nas comparações, ou talvez não tenha concordado com minhas conclusões. Que o leitor avalie.
Hoje
temos a percepção de que estamos perdendo tempo, o tempo está
acelerado na nossa sociedade, “não temos tempo a perder” (Renato
Russo), ao mesmo tempo em que a juventude parece ter “todo o tempo
do mundo”. O homem moderno passou a realizar tudo com muita
rapidez. As grandes empresas precisam produzir muito e rápido, e
também precisam vender rapidamente para que esse processo não pare,
as tecnologias, sempre se atualizando de maneira rápida, ajudam a
acelerar o nosso tempo, assim como os transportes, cada vez mais
rápidos. Se é assim, deveríamos estar ganhando tempo e não com a
sensação de estar perdendo tempo, não é mesmo?
Essa
experiência do tempo na sociedade contemporânea é o que Olgária
Matos vai tentar explicar no vídeo “Tempo sem experiência”
(https://www.youtube.com/watch?v=arANFGj10Tg).
Também
Hartmut Rosa no texto “Os prazeres da motocicleta” (tentei encontrar o texto na internet, mas não encontrei) trata do mesmo
assunto, com algumas variantes, obviamente.
Olgária
Matos fala de uma falência de valores na sociedade, que faz com que
nosso tempo disponível seja desprovido de propósito, o que me leva
a lembrar de Viktor Frankl, um psicólogo judeu que fundou a chamada
Logoterapia. No livro “Em busca de sentido”, Frankl, já no
prefácio, identifica como “uma expressão de miséria dos nossos
tempos: se centenas de milhares de pessoas procuram um livro cujo
título promete abordar o problema do sentido da vida, deve ser uma
questão que as está incomodando muito”.
Porém,
o que Viktor E. Frankl explica com genialidade em seu livro, Olgária
Matos e Harmut Rosa tentam falar de maneira confusa, causando talvez
mais dúvidas do que antes de suas tentativas de explicar que o homem
moderno sente um vazio existencial dentro de si que acaba tentando
preencher com as drogas, com guerras (segundo Olgária) ou com uma
liberdade (e desejo de poder e ser), cujo símbolo seria uma
motocicleta (segundo Hartmut), “na
experiência sensual de dominar a vida em alta velocidade”.
O
que faz com que o homem tenha esse vazio existencial, que acaba
fazendo com que ele utilize mal seu tempo, fazendo com que o tempo
disponível seja um tempo melancólico, tedioso, vazio, que lhe dá a
impressão de estar perdendo tempo? Olgária identifica uma ausência
de valores na sociedade contemporânea, quando compara com as
sociedades medievais, principalmente, dizendo que o homem medieval
dirigia seu tempo ao divino (“o homem ocidental, pelo menos”, ou,
melhor diríamos, o homem europeu). E esse é justamente o ponto onde
nem a filósofa (Olgária Matos) nem o sociólogo (Harmut Rosa)
conseguem entender (ou pelo menos não mostram em seus respectivos
trabalhos analisados aqui), e que o psicólogo (Viktor Frankl)
analisa com maestria, sem precisar se voltar para uma religiosidade
(que mereceria também estar nessa tentativa de explicação): “a
vida tem um sentido potencial sob quaisquer circunstâncias, mesmo as
mais miseráveis”. Isso vindo de um homem que, inclusive, esteve
preso num campo de concentração nazista, durante a Segunda Guerra
Mundial, e sobreviveu a ele, tem um grande valor.
Olgária
chega a se perder em análises sobre o capitalismo e, embora seja
muito aproveitável o que ela diz, sem dúvida, é também explicado
de uma maneira confusa. Traz comparações entre melancolia, tédio,
acídia, tentando adornar sua explicação, mas acaba sendo pouco
objetiva e trazendo mais informações do que o necessário para
entender o que ela quer dizer e refletir. Harmut também não
encontra uma solução objetiva à questão. Este fala sobre a
motocicleta, como já dissemos, ser o símbolo da “alta
modernidade”, mas também fala sobre o símbolo da “modernidade
tardia” ser o hamster correndo num círculo, apressado, sem sair do
lugar. Ambos não conseguem chegar, como Frankl chegou, a uma
conclusão objetiva, de que o homem procura um sentido à sua vida.
Gordon
Allport, também psicólogo, que escreveu o prefácio da edição
norte-americana do livro “Em busca de sentido” (Frankl), disse:
“A vida é sofrimento, e sobreviver é encontrar sentido na dor. Se
há, de algum modo, um propósito na vida, deve havê-lo também na
dor e na morte. Mas pessoa alguma pode dizer à outra o que é esse
propósito. Cada um deve descobri-lo por si mesmo e aceitar a
responsabilidade que sua resposta implica”. No livro, Viktor Frankl
cita ainda uma frase do filósofo Nietzsche, que se encaixa bem no
que ele está ensinando: “Quem tem por que viver pode suportar
quase qualquer como”.
Impossível
também não lembrar dos filósofos cristãos, quando lemos o que
Gordon Allport escreveu. É como se a resposta à falta de valores de
que Olgária Matos percebe já estivesse respondida há séculos, mas
por não quererem uma resposta cristã à pergunta do sentido da vida
(e também por se alimentar demasiadamente de fontes marxistas, tanto
Olgária quanto Harmut), ficam a divagar sobre o tema sem conseguir
chegar a um desfecho objetivo útil. Viktor Frankl não se utiliza
dos valores cristãos (ele é judeu) apenas, mas de tudo aquilo que
pode dar sentido à vida de um ser humano, para que este tenha um
propósito de vida.
A
sociedade atual, perdida, sem valores, cada vez mais voltada para
prazeres e divertimentos (esse é um dos motivos, objetivamente
falando, de sua falta de sentido, mas que tanto a filósofa quanto o
sociólogo falham miseravelmente em identificar), em busca de coisas
primárias, mesmo tendo a possibilidade de transcender, coloca o sexo
como uma necessidade básica do ser humano (e, na prática, coloca o
sexo como um “valor” a ser buscado e experimentado). No campo de
concentração nazista, o psicólogo notou que o instinto sexual não
se manifestava. Naquele momento terrível, o sexo não era tão
básico e importante quanto a sociedade contemporânea quer nos fazer
crer. Em contrapartida, o “interesse religioso dos prisioneiros,
quando surgia, era o mais ardente que se possa imaginar. Não era sem
um certo abalo que os prisioneiros recém-chegados se surpreendiam
com a vitalidade e profundidade do sentimento religioso”.
Em
seus trabalhos, tanto a filósofa quanto o sociólogo, ignoram
completamente o sentimento religioso. Preferem voltar suas análises
à parte política (que o psicólogo também analisa, por isso ser o
seu um trabalho completo), a condições de trabalho advindas do
capitalismo selvagem. Parecem que estão, também eles, “em busca
de sentido”, para tentar explicar a experiência do tempo na
sociedade contemporânea. “No
campo de concentração se pode privar a pessoa de tudo, menos da
liberdade última de assumir uma atitude alternativa frente às
condições dadas. E havia uma alternativa!” (Frankl).
Talvez
a melhor parte do livro de Frankl, e que fala sobre esse sentido,
esse propósito de vida que estamos refletindo, tanto no texto de
Harmut Rosa quanto no video de Olgária Matos, que faria com que a
sensação de tempo perdido, de uma experiência vazia, esteja neste
parágrafo:
“A
maioria preocupava-se com a questão: ‘será que vamos sobreviver
ao
campo de concentração? Pois, caso contrário, todo esse sofrimento
não
tem sentido’. Em contraste, a pergunta que me afligia era outra:
‘será
que
tem sentido todo esse sofrimento, essa morte ao nosso redor? Pois,
caso
contrário, afinal de contas, não faz sentido sobreviver ao campo
de
concentração” (FRANKL, Viktor. “Em busca de sentido”, Ed.
Vozes, pág 90)
O
psicólogo se saiu melhor que a filósofa e o sociólogo, mas todos
dão grande contribuição ao tema, para que possamos fugir à acídia
(preguiça espiritual), à melancolia e ao tédio, e assim chegarmos
a uma vida que tenha um propósito, um sentido.
domingo, 15 de maio de 2016
GAME OF THRONES
Não sou crítico de cinema (não mais do que qualquer pessoa normal que comente com os amigos sobre os filmes, séries, desenhos, etc, que tenha visto). Porém, gostaria de deixar registrada minha opinião sobre a série GAME OF THRONES, de enorme sucesso, que está em sua 6ª temporada. Penso que pode ser útil aos meus amigos, afilhados, família e a quem mais interessado estiver.
Não somos do "mundo" mas estamos no mundo, não há como fugir disto. Na caminhada rumo ao Céu passamos por momentos de luta, de provações, tristezas, alegrias, decepções (inclusive com nós mesmos), quedas, reerguimentos, etc...também é saudável ter momentos de lazer. Assistir a um bom programa de televisão pode ser um destes momentos de lazer saudáveis, mas estes estão cada vez mais voltados para futilidades e está cada vez mais difícil peneirar algo de bom, que acrescente algo a nós como pessoas e não só nos façam perder tempo e a noção das coisas, porque já está provado que a TV emburrece, e quem não se preocupa consigo mesmo e com os seus em relação a isso eu temo que já esteja num nível maior que o normal.
Não é o nosso gosto pessoal que define o que é bom. Eu gosto de gibis do Homem Aranha mas logicamente sei a diferença entre algo que é para um mero entretenimento e algo que pode me fazer crescer intelectualmente, moralmente, culturalmente, como um Aristóteles, por exemplo. No dia em que eu não mais souber diferenciar os valores entre essas obras e até achar que gibis estão acima da filosofia de um Platão, são Tomás de Aquino, etc, será muito preocupante (eu espero que isso não aconteça nunca). Embora eu goste de ouvir Mariah Carey, por exemplo, não posso perder a noção de que um Mozart ou Bach tem uma importância e um valor cultural muito acima da famosa cantora pop, que será apenas mero entretenimento, quer se concorde ou não. Esses temas de música e literatura eu não quero me aprofundar neste texto, mas quero ir direto às séries das TVs.
Gosto de, vez ou outra, acompanhar séries, nos meus momentos de lazer (entre outras coisas). A série "24 horas" me prendeu em todas as temporadas. Tem as séries de comédia também, onde eu ria um bocado com o "Todo mundo odeia o Chris", por exemplo; de vez em quando vejo "Once upon a time" também, onde estou na segunda temporada ainda e a última que acompanhei (toda) foi a série do "Demolidor", o herói dos quadrinhos da Marvel, que também gostei. Então veio o desejo de conhecer a tão badalada série "Game of Thrones".
Assisti a toda a primeira temporada e vou dar minhas razões de porque eu não vou continuar a ver e nem vou indicar a ninguém que assista. Essas séries (pelo menos as que eu assisti até hoje), normalmente, em cada temporada, tratam de um tema central e resolvem esse tema na mesma temporada. Foi assim em cada trama do "24 horas", foi assim no "Demolidor", etc, mas no "Game of thrones" ele te prende como numa novela, onde a coisa parece que não anda. Não me surpreende mais que esteja já na 7ª temporada a série! No primeiro episódio aparecem seres sinistros (os vagantes brancos) e fiquei a temporada inteira esperando o momento em que eles apareceriam e como os homens enfrentariam a estes seres sobrenaturais mortíferos. Não se resolveu; a temporada acabou e foi adiada a vinda deles. A guerra entre as famílias dos Starks e dos Lenisters começa com pequenas coisas, vai crescendo, cria-se toda uma tensão para nos prender e...não se resolve! Acaba a temporada e é preciso acompanhar as próximas, como uma novela sem fim.
Li a crítica que o site do padre Paulo Ricardo faz da série e concordei também com boa parte. A violência da série é grande, mas parece que traçamos, inconscientemente, uma linha entre o aceitável e o exagerado em relação à violências. O fato do autor ter dito que se baseou na Idade Média para justificar a maneira como as mulheres são tratadas ou a violência mostrada não me abala nem me levaria a não mais assistir. Parece-me mesmo como seria uma Idade Média sem o cristianismo. O autor se engana na visão que tem da Idade Média, mas também não quero me aprofundar no tema (embora eu adore História). Ele criou um mundo fictício, baseado na visão que ele (o autor) tem da Idade Média.
Apesar de enrolar a trama para nos prender por mais de uma temporada, apesar da violência e dessa comparação infeliz do autor sobre a Idade Média, o que desabona a série, na minha opinião, são as cenas de sexo totalmente desnecessárias. Talvez esse seja um dos motivos da audiência da série, mas não acho que vale a pena ficarmos alimentando nossas mentes com cenas de prostitutas, como se assistíssemos a um filme pornô recortado em pequenos atos, dentro de uma trama interessante. A trama é boa e não precisaria dessa apelação. Se, no meu caso, essas cenas não me levaram sequer à ficar excitado, mas constrangido (e olha que assisti sozinho), fico imaginando o efeito da série em pré-adolescentes e jovens em geral, já tão incentivados pelos programas de TV e músicas nas rádios em viverem como animais, pensando apenas em sexo,
"Começamos a cobiçar o que vemos todos os dias", disse Hannibal Lectar, o vilão inesquecível do filme "O silêncio dos inocentes". Não é porque eu acho que não me atingiu até agora que vou continuar assistindo e me expondo a esses tipos de cenas que, francamente, não convém a quem se diz cristão e deseja realmente seguir a Cristo. Valeu para conhecer. Já conheci, muito obrigado, vou procurar coisa melhor. Pelo que eu li das críticas à série, essa cenas de sexo vão ainda aumentar durante as temporadas. Não vale a pena assistir.
E no caso de se expor a cenas de violência é aceitável? Eu gostaria de meditar sobre isso e expor em outro texto. Evidentemente não é legal também nos submetermos a cenas assim tão violentas. E por que vemos? Que questão complicada, não é mesmo? Nem deveríamos assistir TV! Não perderíamos muita coisa e poderíamos gastar nosso tempo de maneira muito mais útil, como em visitas a amigos, ao Santíssimo Sacramento, em trabalhos voluntários a quem mais precisa, na oração pessoal, etc, etc, etc, mas não somos perfeitos e acabamos (todos) muito influenciados (às vezes até manipulados) pelos outros. Temos força de controlar nossa vontade e lutar, mesmo que seja aos poucos, ou o esforço (a dificuldade) nos leva a desistir de tentar sequer pensar sobre isso? Em um dos episódios da 1ª temporada de "Demolidor", o Rei do crime (Wilson Fisk) tem um diálogo interessante com o jornalista Ben Ulrich. Ele diz que as pessoas não querem fazer o esforço de pensar em coisas realmente importantes, que isso dá trabalho. Ele diz que as pessoas preferem ficar perdendo tempo em "casamentos de celebridades e vídeos de gatos" e por isso são tão facilmente manipuladas.
O que você, leitor, pensa sobre isso? Não precisa responder nos comentários, mas responda a você mesmo: tenho evitado as coisas que são mais importantes (por achar que são chatas ou por preguiça de raciocinar) e tenho gasto meu tempo com fofocas e outras futilidades? Se a resposta é SIM, nunca é tarde para mudar.
Wilson Junior
Não somos do "mundo" mas estamos no mundo, não há como fugir disto. Na caminhada rumo ao Céu passamos por momentos de luta, de provações, tristezas, alegrias, decepções (inclusive com nós mesmos), quedas, reerguimentos, etc...também é saudável ter momentos de lazer. Assistir a um bom programa de televisão pode ser um destes momentos de lazer saudáveis, mas estes estão cada vez mais voltados para futilidades e está cada vez mais difícil peneirar algo de bom, que acrescente algo a nós como pessoas e não só nos façam perder tempo e a noção das coisas, porque já está provado que a TV emburrece, e quem não se preocupa consigo mesmo e com os seus em relação a isso eu temo que já esteja num nível maior que o normal.
Não é o nosso gosto pessoal que define o que é bom. Eu gosto de gibis do Homem Aranha mas logicamente sei a diferença entre algo que é para um mero entretenimento e algo que pode me fazer crescer intelectualmente, moralmente, culturalmente, como um Aristóteles, por exemplo. No dia em que eu não mais souber diferenciar os valores entre essas obras e até achar que gibis estão acima da filosofia de um Platão, são Tomás de Aquino, etc, será muito preocupante (eu espero que isso não aconteça nunca). Embora eu goste de ouvir Mariah Carey, por exemplo, não posso perder a noção de que um Mozart ou Bach tem uma importância e um valor cultural muito acima da famosa cantora pop, que será apenas mero entretenimento, quer se concorde ou não. Esses temas de música e literatura eu não quero me aprofundar neste texto, mas quero ir direto às séries das TVs.
Gosto de, vez ou outra, acompanhar séries, nos meus momentos de lazer (entre outras coisas). A série "24 horas" me prendeu em todas as temporadas. Tem as séries de comédia também, onde eu ria um bocado com o "Todo mundo odeia o Chris", por exemplo; de vez em quando vejo "Once upon a time" também, onde estou na segunda temporada ainda e a última que acompanhei (toda) foi a série do "Demolidor", o herói dos quadrinhos da Marvel, que também gostei. Então veio o desejo de conhecer a tão badalada série "Game of Thrones".
Assisti a toda a primeira temporada e vou dar minhas razões de porque eu não vou continuar a ver e nem vou indicar a ninguém que assista. Essas séries (pelo menos as que eu assisti até hoje), normalmente, em cada temporada, tratam de um tema central e resolvem esse tema na mesma temporada. Foi assim em cada trama do "24 horas", foi assim no "Demolidor", etc, mas no "Game of thrones" ele te prende como numa novela, onde a coisa parece que não anda. Não me surpreende mais que esteja já na 7ª temporada a série! No primeiro episódio aparecem seres sinistros (os vagantes brancos) e fiquei a temporada inteira esperando o momento em que eles apareceriam e como os homens enfrentariam a estes seres sobrenaturais mortíferos. Não se resolveu; a temporada acabou e foi adiada a vinda deles. A guerra entre as famílias dos Starks e dos Lenisters começa com pequenas coisas, vai crescendo, cria-se toda uma tensão para nos prender e...não se resolve! Acaba a temporada e é preciso acompanhar as próximas, como uma novela sem fim.
Li a crítica que o site do padre Paulo Ricardo faz da série e concordei também com boa parte. A violência da série é grande, mas parece que traçamos, inconscientemente, uma linha entre o aceitável e o exagerado em relação à violências. O fato do autor ter dito que se baseou na Idade Média para justificar a maneira como as mulheres são tratadas ou a violência mostrada não me abala nem me levaria a não mais assistir. Parece-me mesmo como seria uma Idade Média sem o cristianismo. O autor se engana na visão que tem da Idade Média, mas também não quero me aprofundar no tema (embora eu adore História). Ele criou um mundo fictício, baseado na visão que ele (o autor) tem da Idade Média.
Apesar de enrolar a trama para nos prender por mais de uma temporada, apesar da violência e dessa comparação infeliz do autor sobre a Idade Média, o que desabona a série, na minha opinião, são as cenas de sexo totalmente desnecessárias. Talvez esse seja um dos motivos da audiência da série, mas não acho que vale a pena ficarmos alimentando nossas mentes com cenas de prostitutas, como se assistíssemos a um filme pornô recortado em pequenos atos, dentro de uma trama interessante. A trama é boa e não precisaria dessa apelação. Se, no meu caso, essas cenas não me levaram sequer à ficar excitado, mas constrangido (e olha que assisti sozinho), fico imaginando o efeito da série em pré-adolescentes e jovens em geral, já tão incentivados pelos programas de TV e músicas nas rádios em viverem como animais, pensando apenas em sexo,
"Começamos a cobiçar o que vemos todos os dias", disse Hannibal Lectar, o vilão inesquecível do filme "O silêncio dos inocentes". Não é porque eu acho que não me atingiu até agora que vou continuar assistindo e me expondo a esses tipos de cenas que, francamente, não convém a quem se diz cristão e deseja realmente seguir a Cristo. Valeu para conhecer. Já conheci, muito obrigado, vou procurar coisa melhor. Pelo que eu li das críticas à série, essa cenas de sexo vão ainda aumentar durante as temporadas. Não vale a pena assistir.
E no caso de se expor a cenas de violência é aceitável? Eu gostaria de meditar sobre isso e expor em outro texto. Evidentemente não é legal também nos submetermos a cenas assim tão violentas. E por que vemos? Que questão complicada, não é mesmo? Nem deveríamos assistir TV! Não perderíamos muita coisa e poderíamos gastar nosso tempo de maneira muito mais útil, como em visitas a amigos, ao Santíssimo Sacramento, em trabalhos voluntários a quem mais precisa, na oração pessoal, etc, etc, etc, mas não somos perfeitos e acabamos (todos) muito influenciados (às vezes até manipulados) pelos outros. Temos força de controlar nossa vontade e lutar, mesmo que seja aos poucos, ou o esforço (a dificuldade) nos leva a desistir de tentar sequer pensar sobre isso? Em um dos episódios da 1ª temporada de "Demolidor", o Rei do crime (Wilson Fisk) tem um diálogo interessante com o jornalista Ben Ulrich. Ele diz que as pessoas não querem fazer o esforço de pensar em coisas realmente importantes, que isso dá trabalho. Ele diz que as pessoas preferem ficar perdendo tempo em "casamentos de celebridades e vídeos de gatos" e por isso são tão facilmente manipuladas.
O que você, leitor, pensa sobre isso? Não precisa responder nos comentários, mas responda a você mesmo: tenho evitado as coisas que são mais importantes (por achar que são chatas ou por preguiça de raciocinar) e tenho gasto meu tempo com fofocas e outras futilidades? Se a resposta é SIM, nunca é tarde para mudar.
Wilson Junior
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Capítulo XXI (Imitação de Cristo)
Repousar em Deus,
acima de todos os bens e dons
Que eu me repouse sempre no Senhor, repouso eterno dos santos.
dá-me, dulcíssimo e amantíssimo Jesus, repousar-me em ti acima de toda criatura, acima de toda salvação e beleza, de toda glória e honra, de todo poder e dignidade, de toda ciência e especulação, de toda riqueza e arte, de toda alegria e comemoração, de toda fama e prestígio, de toda suavidade e consolação, de toda promessa e esperança, de todo desejo e de todo mérito, de todo dom e dos dons que podes comunicar ou infundir, de toda alegria e júbilo que a mente é capaz de sentir ou gozar, sobre todos os anjos, arcanjos e exercito dos céu, sobre todas as coisas visíveis e invisíveis, numa palavra, sobre absolutamente tudo fora de Ti meu Deus, porque tu é meu Deus, ótimo acima de todas as coisas.
Tu só és altíssimo, potentíssimo, perfeitíssimo e plenissimo, tu só és suavíssimo e supremo auxílio, belíssimo e amantíssimo, nobilíssimo e gloriosíssimo, acima de tudo o mais:em ti todo bem é, foi e será perfeito, sendo pois menor e insuficiente tudo o mais, ainda que revelado, prometido ou dado por ti, antes que se chegue a tua plena visão.
Jesus, diletíssimo esposo meu, amor puríssimo, senhor de toda criação, quem me dará as asas de verdadeira liberdade para me repousar somente em ti?
quando poderei me furtar a todas as coisas para experimentar a tua suavidade, Senhor, meu Deus?
quando, recolhido unicamente em ti, não mais me sentir, por causa do teu amor, mas somente a ti, acima de todo sentimento e medida, de forma só por poucos vivida?
Por enquanto, em frequentes gemidos, suporto com dor a minha não felicidade, muitos males acontecem neste vale de misérias, perturbam-me, entristecem-me e cegam, estorvam-me e me distraem, atraem-me e me embaraçam, impedindo que tenha livre acesso a ti e goze de teus íntimos abraços com que trata os espíritos junto a ti.
Deixa-te enternecer pelo meu suspiro e por tantas misérias desta terra.
Jesus, esplendor da glória eterna, sustento da nossa peregrinação terrestre, converso contigo sem abrir a boca no silêncio.
Até quando Deus meu, tardarás?
vem a mim, na minha pobreza, e será minha alegria, estende tua mão e me alcança em minha miséria,na angústia.
vem, vem, pois sem ti nenhum dia ou hora terá descanso, pois és minha alegria e sem ti minha mesa estará sempre vazia.
Sou miserável, de certo modo prisioneiro, estou com pés atados enquanto a luz da tua presença não me refizer as forças e me libertares com os dons que promanam de tua face amiga.
Busquem outros o que bem entenderem, mas a mim nada atrai ou atrairá senão tu, Deus meu, minha esperança e eterna salvação.
Não me calarei e nem deixarei de suplicar, enquanto a tua graça não se manifestar e me vierem falar ao coração.
Aqui estou!
Venho a ti, porque me invocaste.
Tuas lágrimas e desejos, tua humildade e a contrição de teu coração me tocaram e me fizeram vir a ti.
Disse então:_ Invoquei-te, Senhor, tanto te desejei, que estou pronto a tudo renunciar por tua causa.
Tomaste tu a iniciativa de me despertar para a tua busca.
Sê bendito, Senhor, por tua bondade para com teu servo, a qual mostra quanto é imensa a tua misericórdia.
Diante de Ti, Senhor, que fará teu servo, senão humilhar-se profundamente ao se lembrar de todos os seus pecados e misérias ?
Nada há que seja comparável a ti, dentre as maravilhas do céu e da terra.
Tuas obras são pura bondade, Senhor, teus juízos, verdade, tua providencia governa todo o universo.
Louvor e Glória a ti, Sabedoria do Pai.
Louvem-te e bendigam juntos a minha boca, todo o meu ser e todas as criaturas.
(Tomás de Kempis)
Cada vez que tenho lido A imitação de Cristo de Tomás de Kempis,me apaixono e sinto tão descrita que as vezes acho que Tomás de Kempis está lado a lado comigo!
Quantos de nós sofremos por nossas imperfeições, imperfeições que nos impedem de amar a Perfeição?Mas, Tomás de Kempis nos mostra que Deus não rejeita um coração contrito , nos Ama Profundamente com sua ternura de Pai e nos acolhe em seus braços.
Tatiana Mesquita
sábado, 26 de março de 2016
Noé e os elefantes na arca
Esta imagem acima está no facebook e me chamou a atenção nos últimos dias. Resolvi, dentro das minhas limitações, dar minha contribuição à discussão sobre o tema.
O que a imagem e o texto fazem supor é que seria impossível ter acontecido o que foi narrado no livro do Gênesis, e que tal história bíblica seria fantasiosa. A própria apostila do famoso curso católico "Mater Ecclesiae" coloca em dúvida (sem afirmar com todas as letras) que o relato bíblico seria fantasioso: "Deixando de lado as indagações de ordem científica e adotando estes ensinamentos de valor religioso, o estudioso perceberá o sentido muito rico da história, aparentemente fabulosa, do dilúvio". Eu gostaria de, dentro das minhas limitações, discordar respeitosamente tanto da imagem acima quanto do curso "Mater Ecclesiae" (que merece todo respeito, mas não é a última palavra em relação à Bíblia, mas sim o Magistério da Igreja Católica, que, até onde eu sei, não tem essa questão definida, nem acho que um dia terá, por ser irrelevante à nossa fé).
Parece que é uma fraude a tal "Arca de Noé" encontrada pelos chineses no monte Ararat, segundo o site do e-farsas. O mais provável é que não se encontre mesmo a Arca, pois, como o próprio site coloca (muito bem, por sinal), a Arca seria "a melhor fonte de madeira disponível para a primeira década da nova humanidade" e "seria bem plausível acreditar que a Arca teria sido desmontada para abastecer a crescente população com material de construção para abrigo, fogueiras, etc". Tudo bem até aqui.
Seria impossível para Deus sustentar os animais na Arca, mais a família de Noé, por um ano? Não acho que seria mais difícil do que transformar pão e vinho em Corpo e Sangue, visivelmente, como fez em Lanciano (na Itália), por exemplo. Algo impossível também, mas que há mais de mil e trezentos anos se sustenta! Não seria mais impossível do que ressuscitar um morto de 4 dias (como Jesus fez com Lázaro, em Jo 11). Seria mais difícil do que preservar um coração incorrupto por séculos, como o de santa Teresa de Ávila? Seria, para Deus, mais difícil do que fazer exalar perfume de um corpo falecido há mais de cinco séculos, como o de santa Rita de Cássia? Ou talvez tenha sido mais fácil realizar o "milagre do sol", em 1917, quando cerca de 70 mil pessoas testemunharam (uma visão? um fenômeno físico?) um acontecimento que os jornais da época, a contragosto, tiveram que relatar? Poderia continuar citando coisas extraordinárias e que, por mais impossíveis que sejam, estão lá para todos verem e crerem, como a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, o santo Sudário, o sangue de são Januário (San Genaro), outras centenas de corpos incorruptos de santos...se acham, talvez, que seja invenção a extraordinária vida de são Francisco de Assis, santa Clara de Assis e santo Antonio de Pádua, entre outros, por serem histórias medievais, o que dizer da vida toda extraordinária de são Pio de Pietrelcina (que faleceu no século passado, em 1968, bem perto de nós, e que estão bem documentadas as provas de seus milagres)...o que é impossível a Deus?
Eu, particularmente, no lugar de Noé, procuraria colocar na Arca filhotes, e não animais já adultos, principalmente os maiores, como os elefantes. Assim ficaria mais fácil cumprir a ordem de Deus que está em Gn 6,21: "Tomarás também contigo de todas as coisas para comer, e as armazenará para que te sirvam de alimento, a ti e aos animais". Provar pela ciência que aconteceu será possível? Lembro de um livro famoso chamado "...E a Bíblia tinha razão", que mostrava os estudos que confirmavam historicamente muitos dos relatos bíblicos, entre eles o Dilúvio. Eu tenho esse livro (era do Wilton, meu irmão mais velho, na verdade) mas não o encontrei para enriquecer esse artigo. Posso tê-lo guardado na garagem, terei que procurá-lo. Dá pra baixar mas não tive tempo para conferir o conteúdo a tempo de colocar aqui.
Haveriam diversos pontos a tratar sobre o Dilúvio, por exemplo, este cobriu toda a terra? a apostila do curso "Mater Ecclesiae" diz que, para cobrir o Everest, com 8.839m de altitude, seria preciso um volume de águas de 4.600.000.000m³, que toda a massa de águas hoje conhecida não chegaria a produzir. Porém, parece-me claro que o autor aqui estaria dando um sentido hiperbólico que os semitas usavam frequentemente, ou seja, quando diz que "as águas engrossaram prodigiosamente sobre a terra, e cobriram todos os altos montes que existem debaixo do céu; e elevaram-se quinze côvados acima dos montes que cobriam", conforme Gn 7,19-20, não está mentindo nem querendo ser preciso matematicamente.
Dizer que o dilúvio não pode ter acontecido por não ser cientificamente possível é não conhecer a história do catolicismo, todo recheado de coisas reais e cientificamente impossíveis, como as relatadas acima, entre outras centenas (a própria apostila do "Mater Ecclesiae" diz que estudiosos contam 268 histórias antigas do dilúvio e, apesar disto, diz a apostila: "essa multiplicidade de narrações de dilúvio nos povos de diversos continentes não quer dizer que tenha havido uma só grande catástrofe que haja afetado a terra inteira". Imagina! Isso só significa uma coincidência pra lá de absurdamente absurda).
O que é impossível a Deus? A pretensa sabedoria dos homens é loucura para Deus! E se eu estiver enganado? E se realmente não tiver acontecido o dilúvio historicamente, mas apenas uma catequese para nos mostrar que Deus é santo, puro, justo, clemente, etc, apenas um ensinamento passado em forma de história? Não há como relatar com certeza, mas uma coisa é certa: para Ele tudo é possível e, durante toda a história da humanidade, já operou comprovados milagres totalmente sem explicação científica, no Judaísmo (antes de Jesus) e no Catolicismo, desde então. Eu fico com o relato bíblico, sem dúvida. O autor me parece mais confiável que todos os cientistas da história da humanidade juntos.
Wilson Junior
sexta-feira, 18 de março de 2016
EU JÁ ACREDITEI NO LULA E NO PT
EU JÁ ACREDITEI EM LULA E NO PT
Wilson Junior
“Depois que inventaram o ‘está ruim’ nunca
mais ficou ‘bom’”, diz um ditado popular. De fato, não me lembro de ter
vivido alguma época em que as pessoas não reclamem da política. Sempre foi
ruim. Tenho 41 anos, peguei o final da Ditadura Militar (já na verdade uma “Dita
mole”) com o Presidente Figueiredo (lembro que passava no canal do Silvio
Santos, na época TVS e não SBT “a semana do presidente”). Era uma criança mas tenho
minhas lembranças da eleição para governador em 1982 no RJ, quando meu pai
estava na dúvida se votava em Leonel Brizola ou em Miro Teixeira. A título de
curiosidade, ele votou em Brizola e nunca mais mudou seu voto até morrer, era
um brizolista mesmo. Logicamente eu não dava atenção demais a algo que eu não
entendia muito bem. Tenho vagas lembranças da campanha pelas “Diretas Já”, da
eleição (indireta) de Tancredo Neves e a comoção nacional que foi sua morte
antes mesmo de tomar posse.
Quando José
Sarney assumiu a presidência (era o vice de Tancredo Neves) eu tenho algumas
lembranças também da inflação inacreditável e de seus esforços com planos
cruzados, cruzados novos, não sei mais o que, e durante um tempo chegamos até
mesmo a achar que Sarney seria um bom presidente. As reclamações sempre existem
e haverá sempre oposição e descontentes, mas, afinal de contas, assim é a
Democracia, não é mesmo?
Em 1989
haveriam eleições diretas para presidente pela primeira vez em décadas! Como as
coisas sempre estavam ruins, todos queriam mudanças, melhorias, etc, tudo
aquilo que todos sempre querem. O PT veio com um candidato que (eu me lembro)
todos diziam que não tinha nenhuma chance: Luís Ignácio Lula da Silva, com um
perfil bem comunista. Os favoritos eram Leonel Brizola (duas vezes governador
do RJ) e o campeão das pesquisas Fernando Collor de Melo, o “caçador de marajás”
(assim ganhou fama). Lula, que no início não era nada nas pesquisas, atrás
destes que citei e de Mário Covas, Paulo Maluf, Ulisses Guimarães, etc, foi
subindo nas pesquisas como uma opção meio que radical contra toda a política
ruim que estava no Brasil. Mas, por que não arriscar? Ele subiu, ultrapassou
Brizola e chegou ao segundo turno contra Collor numa campanha inesquecível (eu
tinha 14 anos e não votava ainda). A derrota para Collor adiou o sonho de Lula,
mas fez o PT crescer em todo o país.
Fernando
Collor foi um campeão de escândalos! Não sofreu o impeachment à toa, mas não
quero me prender demais na história política do Brasil, para não me alongar
demais. O PT cresceu, Lula enfrentou Fernando Henrique Cardoso (do PSDB) mas
perdeu duas vezes. Fernando Henrique venceu com a moral de ter sido ministro de
Itamar Franco e por ter levado os méritos de ter estabilizado a moeda
brasileira, criando o Real. Sair da inflação absurda que tínhamos era uma
conquista e tanto. Se o primeiro mandato de FHC foi bom, o segundo foi ruim
(segundo minhas impressões da época) e deu força para que Lula derrotasse, se
não me engano, José Serra e chegasse, enfim, à presidência, em 2002.
O que eu não
sabia é que, desde 1990, Lula havia criado (junto com Fidel Castro, de Cuba) uma
organização internacional que ficou conhecida como FORO DE SÃO PAULO, que
reunia lideranças de Esquerda de toda a América Latina. O que eu não sabia é
que nos grupos que fazem parte do FORO estão partidos políticos e até
organizações criminosas, como o MIR (do Chile) e as FARC (da Colômbia). O que
eu não sabia é que, numa das eleições para presidente que Lula venceu, a
disputa foi apenas um circo armado para nos enganar (toda a população), pois os
candidatos todos eram filiados ao FORO DE SÃO PAULO e já tinham resolvido
apoiar LULA como futuro presidente do Brasil. Nem vou falar do Diálogo Inter-Americano,
no qual Lula e FHC fizeram partes (inimigos? FHC estava lá quando Lula fundou o
PT, juntinho).
Ao tomar conhecimento disso e de muito mais
coisas sobre o PT, Lula e toda a ideologia socialista-comunista e tudo o que
ela fez no mundo inteiro (veja a URSS, China, Cuba, Vietnã e por aí vai:
massacres em cima de massacres, chacinas covardes, corrupção monstruosa), a
imagem bonita que Lula e o PT tinham caiu. Não se trata de algumas pessoas
corruptas no governo, afinal de contas, onde há dinheiro, poder e seres humanos,
haverá corrupção. A ideologia deles é corrupta e corruptora. É criminosa e
incentiva a criminalidade. “Verdade” não existe para eles, senão como um meio
de chegar ao poder. Não estão em busca de justiça, verdade, valores. Não há
moral. Mesmo os partidos de “oposição” não fazem oposição real, é tudo um
joguinho entre eles. O PSDB sempre se sentiu mais à vontade como oposição do
que como governo (governar é bem mais difícil que fazer oposição, embora menos
lucrativo).
Imaginem um
traficante numa favela qualquer que, no dia das mães, dá rosas e presentes a
todas as mães da favela, que, no dia das crianças, dá brinquedos e festas para
as crianças da favela se divertirem. Esse
traficante será amado pela comunidade, mas não deixará de ser um criminoso, um
bandido, um traficante, por isso. Eu, como cidadão, não quero
comodidades com dinheiro roubado, a custa de jovens se drogando, enfim, não
quero melhorias de vida de maneiras ilícitas.
O PT e todos
os partidos brasileiros filiados ao FORO DE SÃO PAULO (de cabeça: PDT, PCdoB,
PCB, PPS; obs: o PSDB não faz parte oficialmente do FORO mas também nunca o
denunciou, o que acaba dando na mesma safadeza, peca por omissão) são uma
vergonha para o Brasil. Como explicam as mais do que comprovadas ligações do
FORO com o narcotráfico? Quem pagas as despesas de todos os encontros do FORO
até hoje: caixa 2 ou tráfico de drogas? Nada foi declarado até hoje. Há dezenas
de vídeos comprovando as operações criminosas do FORO e de como colocaram quem
eles quiseram em vários países da América Latina (Hugo Chaves, Morales, Maduro,
os Kirchner, etc), isso da boca deles mesmos, dos próprios cabeças: Lula,
Chaves, Raul Reyes (das FARC), etc.
Ainda que o
PT tivesse dado ao país todas as melhorias sociais que afirmam (e que é mais do
que discutível), eu não quero que meu país cresça liderado por bandidos e com
apoio do tráfico de drogas (das FARC e de CUBA). Prefiro passar dificuldades
financeiras, mas fazendo o que é certo.
Fora Dilma,
Fora Lula, Fora PT e Fora FORO DE SÃO PAULO!
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