sábado, 17 de novembro de 2018

ATÉ O PRÓXIMO BLOG!


     Foi bom escrever aqui no blog, mas infelizmente a proposta de ser um blog em conjunto com outros amigos fracassou. Como já postei coisas polêmicas e ainda vou aprofundar outros temas ainda mais complicados, penso que devo partir para meu próprio blog, e bolei um título para ele que não vai complicar a vida de nenhum de meus colegas deste blog: "POR MINHA CONTA E RISCO" é o nome do novo blog. Como não estarei esperando ninguém para publicar nada, penso também que serei mais fiel nas postagens, não demorando tanto tempo. Até o próximo blog! Deus abençoe a todos nós!

https://vasjun.blogspot.com/

quarta-feira, 25 de julho de 2018

PAPA PAULO VI nas mensagens de "Nossa Senhora" ao MSM

          Vamos iniciar nossas "homenagens" em vista da canonização do Papa Paulo VI, que parece que acontecerá em outubro desse ano.



O PAPA PAULO VI NAS MENSAGENS DO MOVIMENTO SACERDOTAL MARIANO
O QUE “NOSSA SENHORA” FALA DE PAULO VI NAS LOCUÇÕES INTERIORES DO PADRE ESTÉFANO GOBBI?
Por Wilson Jr. 22.07.2018

          Logicamente, utilizar um livro religioso (e mistico) para fins históricos tem suas limitações. Porém, para que meu estudo sobre o Papa Paulo VI seja completo, nada estou descartando, e toda ajuda será bem-vinda para que a conclusão seja o mais perfeita possível.
          Tomei, então, o livro do padre Stefano Gobbi: “Aos sacerdotes, filhos prediletos de Nossa Senhora”, onde este padre relata mensagens recebidas de Nossa Senhora por ele, padre Gobbi, através de locuções interiores. Através dessas mensagens e em resposta a elas, padre Gobbi fundou e passou a divulgar o Movimento Sacerdotal Mariano (MSM). A quem não acreditar que realmente Nossa Senhora lhe falava, o livro pode trazer contribuições ao menos sobre o momento histórico que será avaliado neste estudo (1973 a 1978; ano de início das mensagens ao padre ao ano da morte do Papa Paulo VI). Aos que crêem que as mensagens vêm verdadeiramente da Mãe do Céu, tenham também em devida conta que Nossa Senhora se utiliza de um homem, com todas as suas imperfeições e limitações, ou seja, é possível que algumas mensagens tenham as impressões e imperfeições daquele que as recebeu. Obviamente Nossa Senhora nem poderia se enganar (por já estar na Glória, diante de Deus) nem nos enganar. Qualquer possível erro deve ser creditado no agente humano, pois assim como Deus respeita nossos limites de entendimento, Nossa Senhora também agiria dessa forma com seu escolhido para receber estas mensagens.
          Feitos esses esclarecimentos, passemos às mensagens que foram dadas ao padre Gobbi em 1973, com o foco, obviamente, no Papa de então, o beato Paulo VI, Giovanni Batista Montini.

1973

          Não se fala muito de Paulo VI, mas, quando fala, é com imenso carinho pelo Papa. Na mensagem de 30/10, por exemplo, Nossa Senhora diz: “Esta noite, quero comunicar-te a ternura que o meu Coração de Mãe sente pelo Papa, Vigário de meu Filho. Nestes tempos tão dolorosos para a Igreja, o Papa encontra-se sozinho a viver, como o meu Filho Jesus no horto do Getsêmani as suas horas de agonia e de abandono”. Nossa Senhora o defende daqueles que, “embora se digam cristãos e católicos, todos os dias o criticam, o contestam, o julgam”. Há uma parte da mensagem que me confunde: “Em Fátima profetizei para o Santo Padre estes momentos...”. Como assim? Nossa Senhora está a dizer que a mensagem de Fátima era em relação ao Papa Paulo VI? Esta mensagem foi a única em que Nossa Senhora diz que estão a caluniar o Papa: Ela diz que devemos ser os defensores do Papa “contra todos aqueles que o contestam e o caluniam”.
          Na mensagem do dia 01/11, Nossa Senhora pede que estejamos unidos ao Papa, “com total obediência às suas ordens”, “defendendo-o de todo ataque”, e acrescenta que “em breve virá o tempo em que só quem estiver bem unido ao Papa conseguirá permanecer na fé de meu Filho e salvar-se da grande apostasia que se propagará por toda a parte”. É estranha a mensagem, pois, de tudo que se ouviu sobre Fátima, esta grande apostasia começa justamente de cima, aparentemente do próprio Papa! São vários os relatos de quem conhecia o Terceiro Segredo de Fátima, mas não podia revelar, dando apenas dicas e comentários breves, de que a apostasia atingiria o Papa. Nao é o que Nossa Senhor diz ao padre Gobbi. Ou ele entendeu errado?
          Nossa Senhora, nas mensagens ao padre Gobbi, defende o Papa. Diz que este leva nos ombros “a cruz da Igreja” (msg de 23/09) e que se encontrará “abandonado de quase todos”. Estes momentos (década de 70 ou o ano de 1973?) são de Trevas sobre a humanidade, como Ela nos diz em 28/08: “Meu filho, a noite já desceu sobre o mundo. Esta é a hora das trevas, a hora de satanás; é o momento do seu maior triunfo”. Nesta mesma mensagem, Nossa Senhora diz que compete ao Papa (Paulo VI?) “sustentar a Cruz, no meio da maior tempestade da história”.
          Um fato interessante é que Nossa Senhora diz em 01/12 que “não passará este ano, antes que um grande sinal se realize”. Seja falando do ano civil ou litúrgico, que grande sinal foi esse?


1974

Nesse ano Nossa Senhora não acrescentou muita coisa sobre o Papa. Em 17/01 falou da “necessidade da Igreja hierárquica unida com o Papa e sob sua autoridade”. Depois disso somente em agosto (dia 28) ela pedirá que rezem por ele, dizendo que “aproximam-se para ele momentos graves e dolorosos”. Em setembro (dia 16) Nossa Senhora o defende, dizendo que ele “aponta com segurança os caminhos da fé” (fala do Papa ou do papado?) mas que deixam-no só, sem ser ouvido por quase ninguém. Sobre o Papa Paulo VI (ou será outro? Afinal, sempre é dito “Papa” mas nunca Nossa Senhora diz o nome dele; poderia estar falando de um Papa futuro?).
Algumas coisas interessantes, não propriamente relacionadas ao Papa, não pude deixar de notar. Nossa Senhora diz em janeiro que “antes da grande treva, cairá sobre o mundo a longa noite do ateísmo que tudo envolverá”; em maio ela diz que “aproximam-se momentos tão graves que nem sequer podeis imaginar”. Em dezembro diz que “no momento de sua maior confusão” (a Igreja), “na véspera de grandes acontecimentos que perturbarão a fé de tantos filhos meus, eis o sinal que vos dou: Eu mesma!”

terça-feira, 27 de março de 2018

A EXPERIÊNCIA DO TEMPO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

     *por Wilson Junior

           Este texto abaixo foi um trabalho que apresentei na faculdade. Levei nota 2 (!!!) por ele, mas publico aqui porque eu, particularmente, gostei muito (apesar da nota). O trabalho era pra ser uma comparação de um vídeo e de um texto. Talvez meu avaliador (a) não tenha gostado de eu ter incluído um terceiro personagem nas comparações, ou talvez não tenha concordado com minhas conclusões. Que o leitor avalie. 

           Hoje temos a percepção de que estamos perdendo tempo, o tempo está acelerado na nossa sociedade, “não temos tempo a perder” (Renato Russo), ao mesmo tempo em que a juventude parece ter “todo o tempo do mundo”. O homem moderno passou a realizar tudo com muita rapidez. As grandes empresas precisam produzir muito e rápido, e também precisam vender rapidamente para que esse processo não pare, as tecnologias, sempre se atualizando de maneira rápida, ajudam a acelerar o nosso tempo, assim como os transportes, cada vez mais rápidos. Se é assim, deveríamos estar ganhando tempo e não com a sensação de estar perdendo tempo, não é mesmo?

   
           Essa experiência do tempo na sociedade contemporânea é o que Olgária Matos vai tentar explicar no vídeo “Tempo sem experiência” (https://www.youtube.com/watch?v=arANFGj10Tg). Também Hartmut Rosa no texto “Os prazeres da motocicleta” (tentei encontrar o texto na internet, mas não encontrei) trata do mesmo assunto, com algumas variantes, obviamente.


           Olgária Matos fala de uma falência de valores na sociedade, que faz com que nosso tempo disponível seja desprovido de propósito, o que me leva a lembrar de Viktor Frankl, um psicólogo judeu que fundou a chamada Logoterapia. No livro “Em busca de sentido”, Frankl, já no prefácio, identifica como “uma expressão de miséria dos nossos tempos: se centenas de milhares de pessoas procuram um livro cujo título promete abordar o problema do sentido da vida, deve ser uma questão que as está incomodando muito”.

          Porém, o que Viktor E. Frankl explica com genialidade em seu livro, Olgária Matos e Harmut Rosa tentam falar de maneira confusa, causando talvez mais dúvidas do que antes de suas tentativas de explicar que o homem moderno sente um vazio existencial dentro de si que acaba tentando preencher com as drogas, com guerras (segundo Olgária) ou com uma liberdade (e desejo de poder e ser), cujo símbolo seria uma motocicleta (segundo Hartmut), “na experiência sensual de dominar a vida em alta velocidade”.


          O que faz com que o homem tenha esse vazio existencial, que acaba fazendo com que ele utilize mal seu tempo, fazendo com que o tempo disponível seja um tempo melancólico, tedioso, vazio, que lhe dá a impressão de estar perdendo tempo? Olgária identifica uma ausência de valores na sociedade contemporânea, quando compara com as sociedades medievais, principalmente, dizendo que o homem medieval dirigia seu tempo ao divino (“o homem ocidental, pelo menos”, ou, melhor diríamos, o homem europeu). E esse é justamente o ponto onde nem a filósofa (Olgária Matos) nem o sociólogo (Harmut Rosa) conseguem entender (ou pelo menos não mostram em seus respectivos trabalhos analisados aqui), e que o psicólogo (Viktor Frankl) analisa com maestria, sem precisar se voltar para uma religiosidade (que mereceria também estar nessa tentativa de explicação): “a vida tem um sentido potencial sob quaisquer circunstâncias, mesmo as mais miseráveis”. Isso vindo de um homem que, inclusive, esteve preso num campo de concentração nazista, durante a Segunda Guerra Mundial, e sobreviveu a ele, tem um grande valor.

          Olgária chega a se perder em análises sobre o capitalismo e, embora seja muito aproveitável o que ela diz, sem dúvida, é também explicado de uma maneira confusa. Traz comparações entre melancolia, tédio, acídia, tentando adornar sua explicação, mas acaba sendo pouco objetiva e trazendo mais informações do que o necessário para entender o que ela quer dizer e refletir. Harmut também não encontra uma solução objetiva à questão. Este fala sobre a motocicleta, como já dissemos, ser o símbolo da “alta modernidade”, mas também fala sobre o símbolo da “modernidade tardia” ser o hamster correndo num círculo, apressado, sem sair do lugar. Ambos não conseguem chegar, como Frankl chegou, a uma conclusão objetiva, de que o homem procura um sentido à sua vida.

          Gordon Allport, também psicólogo, que escreveu o prefácio da edição norte-americana do livro “Em busca de sentido” (Frankl), disse: “A vida é sofrimento, e sobreviver é encontrar sentido na dor. Se há, de algum modo, um propósito na vida, deve havê-lo também na dor e na morte. Mas pessoa alguma pode dizer à outra o que é esse propósito. Cada um deve descobri-lo por si mesmo e aceitar a responsabilidade que sua resposta implica”. No livro, Viktor Frankl cita ainda uma frase do filósofo Nietzsche, que se encaixa bem no que ele está ensinando: “Quem tem por que viver pode suportar quase qualquer como”.



           Impossível também não lembrar dos filósofos cristãos, quando lemos o que Gordon Allport escreveu. É como se a resposta à falta de valores de que Olgária Matos percebe já estivesse respondida há séculos, mas por não quererem uma resposta cristã à pergunta do sentido da vida (e também por se alimentar demasiadamente de fontes marxistas, tanto Olgária quanto Harmut), ficam a divagar sobre o tema sem conseguir chegar a um desfecho objetivo útil. Viktor Frankl não se utiliza dos valores cristãos (ele é judeu) apenas, mas de tudo aquilo que pode dar sentido à vida de um ser humano, para que este tenha um propósito de vida.

           A sociedade atual, perdida, sem valores, cada vez mais voltada para prazeres e divertimentos (esse é um dos motivos, objetivamente falando, de sua falta de sentido, mas que tanto a filósofa quanto o sociólogo falham miseravelmente em identificar), em busca de coisas primárias, mesmo tendo a possibilidade de transcender, coloca o sexo como uma necessidade básica do ser humano (e, na prática, coloca o sexo como um “valor” a ser buscado e experimentado). No campo de concentração nazista, o psicólogo notou que o instinto sexual não se manifestava. Naquele momento terrível, o sexo não era tão básico e importante quanto a sociedade contemporânea quer nos fazer crer. Em contrapartida, o “interesse religioso dos prisioneiros, quando surgia, era o mais ardente que se possa imaginar. Não era sem um certo abalo que os prisioneiros recém-chegados se surpreendiam com a vitalidade e profundidade do sentimento religioso”.

          Em seus trabalhos, tanto a filósofa quanto o sociólogo, ignoram completamente o sentimento religioso. Preferem voltar suas análises à parte política (que o psicólogo também analisa, por isso ser o seu um trabalho completo), a condições de trabalho advindas do capitalismo selvagem. Parecem que estão, também eles, “em busca de sentido”, para tentar explicar a experiência do tempo na sociedade contemporânea. “No campo de concentração se pode privar a pessoa de tudo, menos da liberdade última de assumir uma atitude alternativa frente às condições dadas. E havia uma alternativa!” (Frankl).


          Talvez a melhor parte do livro de Frankl, e que fala sobre esse sentido, esse propósito de vida que estamos refletindo, tanto no texto de Harmut Rosa quanto no video de Olgária Matos, que faria com que a sensação de tempo perdido, de uma experiência vazia, esteja neste parágrafo:
          “A maioria preocupava-se com a questão: ‘será que vamos sobreviver
           ao campo de concentração? Pois, caso contrário, todo esse sofrimento
           não tem sentido’. Em contraste, a pergunta que me afligia era outra: ‘será
           que tem sentido todo esse sofrimento, essa morte ao nosso redor? Pois,
           caso contrário, afinal de contas, não faz sentido sobreviver ao campo
           de concentração” (FRANKL, Viktor. “Em busca de sentido”, Ed. Vozes, pág 90)

          O psicólogo se saiu melhor que a filósofa e o sociólogo, mas todos dão grande contribuição ao tema, para que possamos fugir à acídia (preguiça espiritual), à melancolia e ao tédio, e assim chegarmos a uma vida que tenha um propósito, um sentido. 

domingo, 15 de maio de 2016

GAME OF THRONES

         Não sou crítico de cinema (não mais do que qualquer pessoa normal que comente com os amigos sobre os filmes, séries, desenhos, etc, que tenha visto). Porém, gostaria de deixar registrada minha opinião sobre a série GAME OF THRONES, de enorme sucesso, que está em sua 6ª temporada. Penso que pode ser útil aos meus amigos, afilhados, família e a quem mais interessado estiver.


          Não somos do "mundo" mas estamos no mundo, não há como fugir disto. Na caminhada rumo ao Céu passamos por momentos de luta, de provações, tristezas, alegrias, decepções (inclusive com nós mesmos), quedas, reerguimentos, etc...também é saudável ter momentos de lazer. Assistir a um bom programa de televisão pode ser um destes momentos de lazer saudáveis, mas estes estão cada vez mais voltados para futilidades e está cada vez mais difícil peneirar algo de bom, que acrescente algo a nós como pessoas e não só nos façam perder tempo e a noção das coisas, porque já está provado que a TV emburrece, e quem não se preocupa consigo mesmo e com os seus em relação a isso eu temo que já esteja num nível maior que o normal. 

          Não é o nosso gosto pessoal que define o que é bom. Eu gosto de gibis do Homem Aranha mas logicamente sei a diferença entre algo que é para um mero entretenimento e algo que pode me fazer crescer intelectualmente, moralmente, culturalmente, como um Aristóteles, por exemplo. No dia em que eu não mais souber diferenciar os valores entre essas obras e até achar que gibis estão acima da filosofia de um Platão, são Tomás de Aquino, etc, será muito preocupante (eu espero que isso não aconteça nunca). Embora eu goste de ouvir Mariah Carey, por exemplo, não posso perder a noção de que um Mozart ou Bach tem uma importância e um valor cultural muito acima da famosa cantora pop, que será apenas mero entretenimento, quer se concorde ou não. Esses temas de música e literatura eu não quero me aprofundar neste texto, mas quero ir direto às séries das TVs.

          Gosto de, vez ou outra, acompanhar séries, nos meus momentos de lazer (entre outras coisas). A série "24 horas" me prendeu em todas as temporadas. Tem as séries de comédia também, onde eu ria um bocado com o "Todo mundo odeia o Chris", por exemplo; de vez em quando vejo "Once upon a time" também, onde estou na segunda temporada ainda e a última que acompanhei (toda) foi a série do "Demolidor", o herói dos quadrinhos da Marvel, que também gostei. Então veio o desejo de conhecer a tão badalada série "Game of Thrones".

          Assisti a toda a primeira temporada e vou dar minhas razões de porque eu não vou continuar a ver e nem vou indicar a ninguém que assista. Essas séries (pelo menos as que eu assisti até hoje), normalmente, em cada temporada, tratam de um tema central e resolvem esse tema na mesma temporada. Foi assim em cada trama do "24 horas", foi assim no "Demolidor", etc, mas no "Game of thrones" ele te prende como numa novela, onde a coisa parece que não anda. Não me surpreende mais que esteja já na 7ª temporada a série! No primeiro episódio aparecem seres sinistros (os vagantes brancos) e fiquei a temporada inteira esperando o momento em que eles apareceriam e como os homens enfrentariam a estes seres sobrenaturais mortíferos. Não se resolveu; a temporada acabou e foi adiada a vinda deles. A guerra entre as famílias dos Starks e dos Lenisters começa com pequenas coisas, vai crescendo, cria-se toda uma tensão para nos prender e...não se resolve! Acaba a temporada e é preciso acompanhar as próximas, como uma novela sem fim.

          Li a crítica que o site do padre Paulo Ricardo faz da série e concordei também com boa parte. A violência da série é grande, mas parece que traçamos, inconscientemente, uma linha entre o aceitável e o exagerado em relação à violências. O fato do autor ter dito que se baseou na Idade Média para justificar a maneira como as mulheres são tratadas ou a violência mostrada não me abala nem me levaria a não mais assistir. Parece-me mesmo como seria uma Idade Média sem o cristianismo. O autor se engana na visão que tem da Idade Média, mas também não quero me aprofundar no tema (embora eu adore História). Ele criou um mundo fictício, baseado na visão que ele (o autor) tem da Idade Média.

          Apesar de enrolar a trama para nos prender por mais de uma temporada, apesar da violência e dessa comparação infeliz do autor sobre a Idade Média, o que desabona a série, na minha opinião, são as cenas de sexo totalmente desnecessárias. Talvez esse seja um dos motivos da audiência da série, mas não acho que vale a pena ficarmos alimentando nossas mentes com cenas de prostitutas, como se assistíssemos a um filme pornô recortado em pequenos atos, dentro de uma trama interessante. A trama é boa e não precisaria dessa apelação. Se, no meu caso, essas cenas não me levaram sequer à ficar excitado, mas constrangido (e olha que assisti sozinho), fico imaginando o efeito da série em pré-adolescentes e jovens em geral, já tão incentivados pelos programas de TV e músicas nas rádios em viverem como animais, pensando apenas em sexo,

          "Começamos a cobiçar o que vemos todos os dias", disse Hannibal Lectar, o vilão inesquecível do filme "O silêncio dos inocentes". Não é porque eu acho que não me atingiu até agora que vou continuar assistindo e me expondo a esses tipos de cenas que, francamente, não convém a quem se diz cristão e deseja realmente seguir a Cristo. Valeu para conhecer. Já conheci, muito obrigado, vou procurar coisa melhor. Pelo que eu li das críticas à série, essa cenas de sexo vão ainda aumentar durante as temporadas. Não vale a pena assistir.

          E no caso de se expor a cenas de violência é aceitável? Eu gostaria de meditar sobre isso e expor em outro texto. Evidentemente não é legal também nos submetermos a cenas assim tão violentas. E por que vemos? Que questão complicada, não é mesmo? Nem deveríamos assistir TV! Não perderíamos muita coisa e poderíamos gastar nosso tempo de maneira muito mais útil, como em visitas a amigos, ao Santíssimo Sacramento, em trabalhos voluntários a quem mais precisa, na oração pessoal, etc, etc, etc, mas não somos perfeitos e acabamos (todos) muito influenciados (às vezes até manipulados) pelos outros. Temos força de controlar nossa vontade e lutar, mesmo que seja aos poucos, ou o esforço (a dificuldade) nos leva a desistir de tentar sequer pensar sobre isso? Em um dos episódios da 1ª temporada de "Demolidor", o Rei do crime (Wilson Fisk) tem um diálogo interessante com o jornalista Ben Ulrich. Ele diz que as pessoas não querem fazer o esforço de pensar em coisas realmente importantes, que isso dá trabalho. Ele diz que as pessoas preferem ficar perdendo tempo em "casamentos de celebridades e vídeos de gatos" e por isso são tão facilmente manipuladas.

          O que você, leitor, pensa sobre isso? Não precisa responder nos comentários, mas responda a você mesmo: tenho evitado as coisas que são mais importantes (por achar que são chatas ou por preguiça de raciocinar) e tenho gasto meu tempo com fofocas e outras futilidades? Se a resposta é SIM, nunca é tarde para mudar.

Wilson Junior

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Capítulo XXI (Imitação de Cristo)






Repousar em Deus, 
acima de todos os bens e dons

Que eu me repouse sempre no Senhor, repouso eterno dos santos.
dá-me, dulcíssimo e amantíssimo Jesus, repousar-me em ti acima de toda criatura, acima de toda salvação e beleza, de toda glória e honra, de todo poder e dignidade, de toda ciência e especulação, de toda riqueza e arte, de toda alegria e comemoração, de toda fama e prestígio, de toda suavidade e consolação, de toda promessa e esperança, de todo desejo e de todo mérito, de todo dom e dos dons que podes comunicar ou infundir, de toda alegria e júbilo que a mente é capaz de sentir ou gozar, sobre todos os anjos, arcanjos e exercito dos céu, sobre todas as coisas visíveis e invisíveis, numa palavra, sobre absolutamente tudo fora de Ti meu Deus, porque tu é meu Deus, ótimo acima de todas as coisas.
Tu só és altíssimo, potentíssimo, perfeitíssimo e plenissimo, tu só és suavíssimo e supremo auxílio, belíssimo e amantíssimo, nobilíssimo e gloriosíssimo, acima de tudo o mais:em ti todo bem é, foi e será perfeito, sendo pois menor e insuficiente tudo o mais, ainda que revelado, prometido ou dado por ti, antes que se chegue a tua plena visão.
Jesus, diletíssimo esposo meu, amor puríssimo, senhor de toda criação, quem me dará as asas de verdadeira liberdade para me repousar somente em ti?

quando poderei me furtar a todas as coisas para experimentar a tua suavidade, Senhor, meu Deus?
quando, recolhido unicamente em ti, não mais me sentir, por causa do teu amor, mas somente a ti, acima de todo sentimento e medida, de forma só por poucos vivida?
Por enquanto, em frequentes gemidos, suporto com dor a minha não felicidade, muitos males acontecem neste vale de misérias, perturbam-me, entristecem-me e cegam, estorvam-me e me distraem, atraem-me e me embaraçam, impedindo que tenha livre acesso a ti e goze de teus íntimos abraços com que trata os espíritos junto a ti.
Deixa-te enternecer pelo meu suspiro e por tantas misérias desta terra.
Jesus, esplendor da glória eterna, sustento da nossa peregrinação terrestre, converso contigo sem abrir a boca no silêncio.
Até quando Deus meu, tardarás?
vem a mim, na minha pobreza, e será minha alegria, estende tua mão e me alcança em minha miséria,na angústia.
vem, vem, pois sem ti nenhum dia ou hora terá descanso, pois és minha alegria e sem ti minha mesa estará sempre vazia.
Sou miserável, de certo modo prisioneiro, estou com pés atados enquanto a luz da tua presença não me refizer as forças e me libertares com os dons que promanam de tua face amiga.
Busquem outros o que bem entenderem, mas a mim nada atrai ou atrairá senão tu, Deus meu, minha esperança e eterna salvação.
Não me calarei e nem deixarei de suplicar, enquanto a tua graça não se manifestar e me vierem falar ao coração.
Aqui estou!
Venho a ti, porque me invocaste.
Tuas lágrimas e desejos, tua humildade e a contrição de teu coração me tocaram e me fizeram vir a ti.
Disse então:_ Invoquei-te, Senhor, tanto te desejei, que estou pronto a tudo renunciar por tua causa.
Tomaste tu a iniciativa de me despertar para a tua busca.
Sê bendito, Senhor, por tua bondade para com teu servo, a qual mostra quanto é imensa a tua misericórdia.
Diante de Ti, Senhor, que fará teu servo, senão humilhar-se profundamente ao se lembrar de todos os seus pecados e misérias ?
Nada há que seja comparável a ti, dentre as maravilhas do céu e da terra. 
Tuas obras são pura bondade, Senhor, teus juízos, verdade, tua providencia governa todo o universo.
Louvor e Glória a ti, Sabedoria do Pai.
Louvem-te e bendigam juntos a minha boca, todo o meu ser e todas as criaturas.

(Tomás de Kempis)

Cada vez que tenho lido A imitação de Cristo de Tomás de Kempis,me apaixono e  sinto tão descrita que as vezes acho que Tomás de Kempis está lado a lado comigo!
Quantos de nós sofremos por nossas imperfeições, imperfeições que nos impedem de amar a Perfeição?Mas, Tomás de Kempis nos mostra que Deus não rejeita um coração contrito , nos Ama Profundamente com sua ternura de Pai e nos acolhe em seus braços.

Tatiana Mesquita

sábado, 26 de março de 2016

Noé e os elefantes na arca


          Esta imagem acima está no facebook e me chamou a atenção nos últimos dias. Resolvi, dentro das minhas limitações, dar minha contribuição à discussão sobre o tema.

          O que a imagem e o texto fazem supor é que seria impossível ter acontecido o que foi narrado no livro do Gênesis, e que tal história bíblica seria fantasiosa. A própria apostila do famoso curso católico "Mater Ecclesiae" coloca em dúvida (sem afirmar com todas as letras) que o relato bíblico seria fantasioso: "Deixando de lado as indagações de ordem científica e adotando estes ensinamentos de valor religioso, o estudioso perceberá o sentido muito rico da história, aparentemente fabulosa, do dilúvio". Eu gostaria de, dentro das minhas limitações, discordar respeitosamente tanto da imagem acima quanto do curso "Mater Ecclesiae" (que merece todo respeito, mas não é a última palavra em relação à Bíblia, mas sim o Magistério da Igreja Católica, que, até onde eu sei, não tem essa questão definida, nem acho que um dia terá, por ser irrelevante à nossa fé).

          Parece que é uma fraude a tal "Arca de Noé" encontrada pelos chineses no monte Ararat, segundo o site do e-farsas. O mais provável é que não se encontre mesmo a Arca, pois, como o próprio site coloca (muito bem, por sinal), a Arca seria "a melhor fonte de madeira disponível para a primeira década da nova humanidade" e "seria bem plausível acreditar que a Arca teria sido desmontada para abastecer a crescente população com material de construção para abrigo, fogueiras, etc". Tudo bem até aqui.

          Seria impossível para Deus sustentar os animais na Arca, mais a família de Noé, por um ano? Não acho que seria mais difícil do que transformar pão e vinho em Corpo e Sangue, visivelmente, como fez em Lanciano (na Itália), por exemplo. Algo impossível também, mas que há mais de mil e trezentos anos se sustenta! Não seria mais impossível do que ressuscitar um morto de 4 dias (como Jesus fez com Lázaro, em Jo 11). Seria mais difícil do que preservar um coração incorrupto por séculos, como o de santa Teresa de Ávila? Seria, para Deus, mais difícil do que fazer exalar perfume de um corpo falecido há mais de cinco séculos, como o de santa Rita de Cássia? Ou talvez tenha sido mais fácil realizar o "milagre do sol", em 1917, quando cerca de 70 mil pessoas testemunharam (uma visão? um fenômeno físico?) um acontecimento que os jornais da época, a contragosto, tiveram que relatar? Poderia continuar citando coisas extraordinárias e que, por mais impossíveis que sejam, estão lá para todos verem e crerem, como a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, o santo Sudário, o sangue de são Januário (San Genaro), outras centenas de corpos incorruptos de santos...se acham, talvez, que seja invenção a extraordinária vida de são Francisco de Assis, santa Clara de Assis e santo Antonio de Pádua, entre outros, por serem histórias medievais, o que dizer da vida toda extraordinária de são Pio de Pietrelcina (que faleceu no século passado, em 1968, bem perto de nós, e que estão bem documentadas as provas de seus milagres)...o que é impossível a Deus?

          Eu, particularmente, no lugar de Noé, procuraria colocar na Arca filhotes, e não animais já adultos, principalmente os maiores, como os elefantes. Assim ficaria mais fácil cumprir a ordem de Deus que está em Gn 6,21: "Tomarás também contigo de todas as coisas para comer, e as armazenará para que te sirvam de alimento, a ti e aos animais". Provar pela ciência que aconteceu será possível? Lembro de um livro famoso chamado "...E a Bíblia tinha razão", que mostrava os estudos que confirmavam historicamente muitos dos relatos bíblicos, entre eles o Dilúvio. Eu tenho esse livro (era do Wilton, meu irmão mais velho, na verdade) mas não o encontrei para enriquecer esse artigo. Posso tê-lo guardado na garagem, terei que procurá-lo. Dá pra baixar mas não tive tempo para conferir o conteúdo a tempo de colocar aqui.

          Haveriam diversos pontos a tratar sobre o Dilúvio, por exemplo, este cobriu toda a terra? a apostila do curso "Mater Ecclesiae" diz que, para cobrir o Everest, com 8.839m de altitude, seria preciso um volume de águas de 4.600.000.000m³, que toda a massa de águas hoje conhecida não chegaria a produzir. Porém, parece-me claro que o autor aqui estaria dando um sentido hiperbólico que os semitas usavam frequentemente, ou seja, quando diz que "as águas engrossaram prodigiosamente sobre a terra, e cobriram todos os altos montes que existem debaixo do céu; e elevaram-se quinze côvados acima dos montes que cobriam", conforme Gn 7,19-20, não está mentindo nem querendo ser preciso matematicamente.

          Dizer que o dilúvio não pode ter acontecido por não ser cientificamente possível é não conhecer a história do catolicismo, todo recheado de coisas reais e cientificamente impossíveis, como as relatadas acima, entre outras centenas (a própria apostila do "Mater Ecclesiae" diz que estudiosos contam 268 histórias antigas do dilúvio e, apesar disto, diz a apostila: "essa multiplicidade de narrações de dilúvio nos povos de diversos continentes não quer dizer que tenha havido uma só grande catástrofe que haja afetado a terra inteira". Imagina! Isso só significa uma coincidência pra lá de absurdamente absurda).

          O que é impossível a Deus? A pretensa sabedoria dos homens é loucura para Deus! E se eu estiver enganado? E se realmente não tiver acontecido o dilúvio historicamente, mas apenas uma catequese para nos mostrar que Deus é santo, puro, justo, clemente, etc, apenas um ensinamento passado em forma de história? Não há como relatar com certeza, mas uma coisa é certa: para Ele tudo é possível e, durante toda a história da humanidade, já operou comprovados milagres totalmente sem explicação científica, no Judaísmo (antes de Jesus) e no Catolicismo, desde então. Eu fico com o relato bíblico, sem dúvida. O autor me parece mais confiável que todos os cientistas da história da humanidade juntos.

          Wilson Junior

sexta-feira, 18 de março de 2016

EU JÁ ACREDITEI NO LULA E NO PT

EU JÁ ACREDITEI EM LULA E NO PT
Wilson Junior

          “Depois que inventaram o ‘está ruim’ nunca mais ficou ‘bom’”, diz um ditado popular. De fato, não me lembro de ter vivido alguma época em que as pessoas não reclamem da política. Sempre foi ruim. Tenho 41 anos, peguei o final da Ditadura Militar (já na verdade uma “Dita mole”) com o Presidente Figueiredo (lembro que passava no canal do Silvio Santos, na época TVS e não SBT “a semana do presidente”). Era uma criança mas tenho minhas lembranças da eleição para governador em 1982 no RJ, quando meu pai estava na dúvida se votava em Leonel Brizola ou em Miro Teixeira. A título de curiosidade, ele votou em Brizola e nunca mais mudou seu voto até morrer, era um brizolista mesmo. Logicamente eu não dava atenção demais a algo que eu não entendia muito bem. Tenho vagas lembranças da campanha pelas “Diretas Já”, da eleição (indireta) de Tancredo Neves e a comoção nacional que foi sua morte antes mesmo de tomar posse.

          Quando José Sarney assumiu a presidência (era o vice de Tancredo Neves) eu tenho algumas lembranças também da inflação inacreditável e de seus esforços com planos cruzados, cruzados novos, não sei mais o que, e durante um tempo chegamos até mesmo a achar que Sarney seria um bom presidente. As reclamações sempre existem e haverá sempre oposição e descontentes, mas, afinal de contas, assim é a Democracia, não é mesmo?

          Em 1989 haveriam eleições diretas para presidente pela primeira vez em décadas! Como as coisas sempre estavam ruins, todos queriam mudanças, melhorias, etc, tudo aquilo que todos sempre querem. O PT veio com um candidato que (eu me lembro) todos diziam que não tinha nenhuma chance: Luís Ignácio Lula da Silva, com um perfil bem comunista. Os favoritos eram Leonel Brizola (duas vezes governador do RJ) e o campeão das pesquisas Fernando Collor de Melo, o “caçador de marajás” (assim ganhou fama). Lula, que no início não era nada nas pesquisas, atrás destes que citei e de Mário Covas, Paulo Maluf, Ulisses Guimarães, etc, foi subindo nas pesquisas como uma opção meio que radical contra toda a política ruim que estava no Brasil. Mas, por que não arriscar? Ele subiu, ultrapassou Brizola e chegou ao segundo turno contra Collor numa campanha inesquecível (eu tinha 14 anos e não votava ainda). A derrota para Collor adiou o sonho de Lula, mas fez o PT crescer em todo o país.

          Fernando Collor foi um campeão de escândalos! Não sofreu o impeachment à toa, mas não quero me prender demais na história política do Brasil, para não me alongar demais. O PT cresceu, Lula enfrentou Fernando Henrique Cardoso (do PSDB) mas perdeu duas vezes. Fernando Henrique venceu com a moral de ter sido ministro de Itamar Franco e por ter levado os méritos de ter estabilizado a moeda brasileira, criando o Real. Sair da inflação absurda que tínhamos era uma conquista e tanto. Se o primeiro mandato de FHC foi bom, o segundo foi ruim (segundo minhas impressões da época) e deu força para que Lula derrotasse, se não me engano, José Serra e chegasse, enfim, à presidência, em 2002.

          O que eu não sabia é que, desde 1990, Lula havia criado (junto com Fidel Castro, de Cuba) uma organização internacional que ficou conhecida como FORO DE SÃO PAULO, que reunia lideranças de Esquerda de toda a América Latina. O que eu não sabia é que nos grupos que fazem parte do FORO estão partidos políticos e até organizações criminosas, como o MIR (do Chile) e as FARC (da Colômbia). O que eu não sabia é que, numa das eleições para presidente que Lula venceu, a disputa foi apenas um circo armado para nos enganar (toda a população), pois os candidatos todos eram filiados ao FORO DE SÃO PAULO e já tinham resolvido apoiar LULA como futuro presidente do Brasil. Nem vou falar do Diálogo Inter-Americano, no qual Lula e FHC fizeram partes (inimigos? FHC estava lá quando Lula fundou o PT, juntinho).

          Ao tomar conhecimento disso e de muito mais coisas sobre o PT, Lula e toda a ideologia socialista-comunista e tudo o que ela fez no mundo inteiro (veja a URSS, China, Cuba, Vietnã e por aí vai: massacres em cima de massacres, chacinas covardes, corrupção monstruosa), a imagem bonita que Lula e o PT tinham caiu. Não se trata de algumas pessoas corruptas no governo, afinal de contas, onde há dinheiro, poder e seres humanos, haverá corrupção. A ideologia deles é corrupta e corruptora. É criminosa e incentiva a criminalidade. “Verdade” não existe para eles, senão como um meio de chegar ao poder. Não estão em busca de justiça, verdade, valores. Não há moral. Mesmo os partidos de “oposição” não fazem oposição real, é tudo um joguinho entre eles. O PSDB sempre se sentiu mais à vontade como oposição do que como governo (governar é bem mais difícil que fazer oposição, embora menos lucrativo).

          Imaginem um traficante numa favela qualquer que, no dia das mães, dá rosas e presentes a todas as mães da favela, que, no dia das crianças, dá brinquedos e festas para as crianças da favela se divertirem. Esse traficante será amado pela comunidade, mas não deixará de ser um criminoso, um bandido, um traficante, por isso. Eu, como cidadão, não quero comodidades com dinheiro roubado, a custa de jovens se drogando, enfim, não quero melhorias de vida de maneiras ilícitas.

          O PT e todos os partidos brasileiros filiados ao FORO DE SÃO PAULO (de cabeça: PDT, PCdoB, PCB, PPS; obs: o PSDB não faz parte oficialmente do FORO mas também nunca o denunciou, o que acaba dando na mesma safadeza, peca por omissão) são uma vergonha para o Brasil. Como explicam as mais do que comprovadas ligações do FORO com o narcotráfico? Quem pagas as despesas de todos os encontros do FORO até hoje: caixa 2 ou tráfico de drogas? Nada foi declarado até hoje. Há dezenas de vídeos comprovando as operações criminosas do FORO e de como colocaram quem eles quiseram em vários países da América Latina (Hugo Chaves, Morales, Maduro, os Kirchner, etc), isso da boca deles mesmos, dos próprios cabeças: Lula, Chaves, Raul Reyes (das FARC), etc.

          Ainda que o PT tivesse dado ao país todas as melhorias sociais que afirmam (e que é mais do que discutível), eu não quero que meu país cresça liderado por bandidos e com apoio do tráfico de drogas (das FARC e de CUBA). Prefiro passar dificuldades financeiras, mas fazendo o que é certo.


          Fora Dilma, Fora Lula, Fora PT e Fora FORO DE SÃO PAULO!