terça-feira, 22 de dezembro de 2015

PLATÃO, O MITO DA CAVERNA E A SANTA MISSA

          Há poucos dias postei no facebook o texto do famoso "MITO DA CAVERNA" do filósofo grego PLATÃO. É que achei num antigo site (http://www.flogao.com.br/vasjun/blog/2201170) uma comparação entre o texto do filósofo grego e a Santa Missa. Eu pensei em fazer algumas alterações antes de postar aqui, mas preferi manter o original, mesmo que hoje pudesse fazer algumas revisões do que escrevi (em março de 2007, ou seja, cerca de 8 anos atrás). Achei interessante também por estarmos bem perto do Natal. É hora de saber o que é a Santa Missa. Segue na íntegra abaixo:

PLATÃO, O MITO DA CAVERNA E A SANTA MISSA

Wilson V.M. Junior 14.03.2007

Aparentemente, que ligação pode haver entre o filósofo grego Platão e seu “Mito da caverna” com a Santa Missa? Primeiramente, é necessário saber o que diz o tal “Mito (ou alegoria) da caverna”, para poder relacionar ou não com a Santa Missa. E ainda antes, é necessário saber quem foi Platão. 

Arístocles de Atenas (apelidado Platão) nasceu no ano de 427 a.C., na Grécia. Foi o primeiro filósofo a elaborar uma teoria sobre a política, na obra A REPÚBLICA. Foi aluno (apaixonado) de outro grande filósofo: Sócrates. E foi professor de outro: Aristóteles. Nesta mesma obra de Platão (“A República”) está descrito o “Mito da caverna”, tratando do deslocamento da posição cômoda da ignorância para a dor provocada pela lucidez. “A Alegoria da Caverna é, com certeza, um dos quadros mais belos sobre o poder libertador da filosofia”, diz Cristina de Souza Agostini, na revista “Mente, Cérebro & Filosofia” nº 1. 

No mito da caverna é narrado o seguinte: “imagine uma caverna subterrânea onde se encontram prisioneiros atados nas pernas e nos pescoços de modo a não poderem virar a cabeça, forçados a olhar sempre para a frente, tendo por detrás deles uma fogueira que queima ao longe. Na parede para o qual estão a olhar continuamente, vêem-se as sombras das marionetes manipuladas que passam sobre o muro situado atrás deles. Tais homens acham que não há outras coisas além daquilo que vêem: pensam ser as sombras a realidade” (tirado da revista 'Mente, Cérebro & Filosofia' n°1). 

Qual a relação com a Santa Missa? Quando voltei à Igreja Católica, através da Renovação Carismática, em 1995, sempre ouvi orietarem que a Missa era o culto mais importante, mas vendo (na prática) uma empolgação muito maior pelos grupos de oração carismáticos. A Missa, para mim, era um momento de ouvir a Palavra de Deus (Bíblia), de encontrar os irmãos, de louvarmos a Jesus (e recebê-lo), presente de maneira real na Santa Eucaristia, ressuscitado. Mas que surpresa descobrir, com o tempo (e que tempo! Dez anos depois!) que eu estava ainda como o homem acorrentado na caverna subterrânea de Platão (é óbvio que o sentido que Platão dá a essa alegoria não é o mesmo que eu estarei dando aqui, pois faço uma adaptação à Santa Missa, para que possamos aproveitá-la). Pensava eu que, se durante o grupo de oração fosse oferecida a Sagrada Comunhão, este seria muito melhor e mais completo do que a Missa, que às vezes a achava repetitiva, monótona, parada. Estava eu acorrentado!

Se alguém disser que na Missa não se oferece a Deus verdadeiro e próprio sacrifício, ou que oferecer-se Cristo não é mais que dar-se-nos em alimento, seja excomungado” (Cânon 1 da santa Missa, Concílio de Trento). Que tremenda afirmação do Concílio de Trento! Quer dizer que não vamos à Missa somente para receber o Corpo de Cristo? Quer dizer que a Missa é um “sacrifício”? Muitas vezes ouvia até falarem que a Missa era um sacrifício, mas não entendia, afinal, as Missas estavam muito mais para festa do que para sacrifício! Parece pouca coisa, mas ter a Missa como um sacrifício muda tudo. “Se alguém disser que o sacrifício da Missa é somente de louvor e ação de graças, ou mera comemoração do sacrifício consumado na cruz, mas que não é propiciatório...seja excomungado” (Cânon 3 da Missa, Concílio de Trento). A Missa já não era, como eu pensava, apenas um momento de ouvir a Palavra de Deus e receber o Corpo de Cristo, nem somente um momento de louvor e agradecimento, mas essencialmente um SACRIFÍCIO. Eram os grilhões que me aprisionavam à caverna que estavam sendo destruídos, mas há ainda um longo caminho. Continuemos com o relato do “Mito da caverna”:

“Digamos então que, por acaso, um desses prisioneiros fosse solto de seus grilhões e trazido para fora. Com certeza, os olhos lhe doeriam, bem como todo o corpo. A posição à qual ele estava habituado atrofiou seus músculos e acostumou seus olhos à escuridão”. E meus olhos estavam começando a doer. A noção de sacrifício, se realmente crermos, muda toda a concepção que temos da Santa Missa. Como conciliar um momento como o da “Paz” nas Missas novas (como aconteceu no último domingo, na minha Paróquia), cantando uma música famosa na RCC: “vamos cantar, cantar na paz do meu Senhor Jesus...vamos sorrir, sorrir na paz do meu Senhor Jesus...” no mesmo momento em que o Cristo (Cordeiro) é imolado no altar? Como cantar “vamos sorrir...” segundos antes do sacerdote partir o Cristo (e ele morrer)? Ou é ignorância ou é falta de fé! Questionando essas coisas, meus olhos começaram a doer...estava indo contra o que fui ensinado. A posição em que eu estava atrofiou-me para questionar as coisas, afinal, confiava que aquilo que estavam me ensinando era o ensinamento da Igreja! Não era...

Voltando ao “Mito da caverna”: “Saído da caverna, primeiro seria aconselhável a prática de exercícios leves para acostumar o corpo ao movimento, bem como os olhos à luz. Para começar, o homem deveria olhar para as sombras que existem no mundo terreno, depois para as imagens dos objetos refletidas na água, e por fim os próprios objetos. A partir daí o ex-prisioneiro seria capaz de contemplar o céu, as estrelas e a luz durante a noite, até sua completa adaptação ao mundo superior. Só depois estaria capacitado para contemplar o sol no seu próprio lugar, e já não mais sua imagem refletida. Conheceria, então, que esse astro é o grande responsável pelas estações, pelos anos, a causa de tudo aquilo que, antes, ele e seus companheiros só viam em esboços. Assim, o homem que se põe a pensar, aparece como o dilacerador dos laços do conformismo com a experiência ordinária e com as opiniões recebidas. O progresso para o patamar iluminado é descrito como a viagem realizada da penumbra em direção à luz. Diferentemente da maioria passiva, aquele que se dispõe a fazer uso de sua inteligência faz algo por si mesmo e pelos demais quando questiona e espalha as sementes da insatisfação, do inconformismo e da reflexão”. 

Esses exercícios para ir acostumando a vista atrofiada (até poder ter condições de olhar até mesmo o sol, ou seja Cristo) é o tempo, estudo e oração. Estudo dos ensinamentos da Igreja, e não do que diziam ser o ensinamento da Igreja. Que surpresa desagradável notar que nem sempre o padre ou os pregadores (da RCC) ensinavam o que a Igreja manda, seja por ignorância ou má fé. Fui ouvindo ao longo dos anos coisas como “batizar crianças é errado”, “o demônio não existe”, “o inferno não existe”, “a multiplicação dos pães e peixes não aconteceu, mas foi uma partilha”, “Qualquer um em qualquer religião pode chegar à Salvação seguindo fielmente ao deus que escolheu”, “só acredito no que está na Bíblia”, “aquele padre é bom, pena que não é renovado”, “o que vale é a experiência e não o que está escrito”. Mas que nó na minha cabeça quando via que o ensinamento da Igreja não mudou! Ela continua não concordando com tudo isso que é ensinado à revelia. Mas então porque ensinam errado? Ao ir me soltando dos grilhões (que me acorrentavam à caverna, onde eu só via sombras) e exercitando a vista e o corpo (com o estudo e a oração), uma grande dor se iniciou. Como me dá pena nos dias de hoje ouvir um sacerdote (como na formatura de um amigo meu no curso de Matter Eclesiae, na homilia da Missa na Paróquia Santa Rita, em Ramos) dizer: “feche seus olhos e imagine que você está num campo verde, florido, o céu está azul, o dia está lindo...respire fundo e sinta que dia maravilhoso! (isso durante a homilia!) Tem um rio correndo perto de você, siga em frente...agora imagine que Jesus está te esperando...converse com ele, sinta a presença de Deus falando com você...”. Ao fim da homilia ele diz: “vocês acabaram de ter uma experiência com Jesus!”. Quer dizer que hoje, para se ter uma experiência com Jesus, basta usar uma técnica de relaxamento? Se, durante o “imagine” do padre, ao invés de encontrar Jesus nesse campo, ele dissesse: “imagine que o pato Donald está lhe esperando...”. Teríamos tido uma experiência com o Pato Donald também? 

“Os que regressam à caverna, malgrado a má recepção dos antigos companheiros, que restaram apreensivos por causa dos gritos de dor dos ex-carcerários e pensaram ser o mundo superior a fonte das dores e do estrago da vista a que estes foram submetidos – pois já não reconhecem nas sombras a realidade das coisas e afirmam que por trás dessas aparências existem verdadeiras essências – são os único capazes de saber com segurança a verdade de cada coisa, e assim os únicos aptos ao governo”. Como conciliar palmas e aplausos a um momento onde Jesus está pregado na cruz? E não como mera recordação, mas o mesmo momento do Calvário? Como aceitar a tremenda festa que é realizada às vezes durante a Santa Missa? Como conciliar a noção de sacrifício com os “programas de auditório” que alguns padres fazem durante a Missa? Os olhos doem, o corpo sofre, e os antigos companheiros (como no Mito da caverna) nos abandonam, mas o caminho da cruz é esse. 

Antes, nunca me passou pela cabeça que a Missa tivesse sido diferente do que é hoje na maioria das Paróquias (a Missa nova). Não conhecia a (riquíssima) história litúrgica da Igreja Católica nem nunca havia sequer ouvido falar em Missa Tridentina. Vivia como se o mundo tivesse começado no meu nascimento...

Críticas poderiam ser feitas a Platão, que viveu antes de Cristo, mas não se pode deixar de reconhecer a inteligência do filósofo, e tentar tirar algo de bom dessa alegoria tão bem elaborada. Libertar-nos dos grilhões da ignorância em relação à Santa Missa, de início, é doloroso. Mas a reta compreensão desse mistério nos preenche de tal forma que por si só basta, sem necessitar de inovações para entreter e agradar a um público, cada vez mais descrente, justamente por sentir falta do essencial. A Missa nova, embora válida, esconde (com a ajuda dos sacerdotes celebrantes e até de bispos – com excessões, é claro) a noção de sacrifício, e faz com que se permaneça acorrentado no fundo da caverna, a não ser que o sacerdote seja explícito no seu ensinar. 

Quer fazer uma “experiência”? Procure saber o que a Igreja ensina nos seus documentos, no seu Magistério, na sua Tradição Apostólica, e compare com o que nos ensinam nas Paróquias. Espero que a desagradável surpresa que você vai ter lhe ajude a soltá-lo dos grilhões. Dê tempo ao tempo para ir acostumando seus olhos até poder finalmente enxergar a verdade. Esta é a “Libertação” querida por Deus: libertação do pecado e da ignorância, e não uma luta de classes, condenada pela Igreja, mas ainda ensinada também em muitas Paróquias. 



Referências para essa matéria:

Concílio de Trento 
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=documentos&subsecao=concilios&artigo=trento&lang=bra#sessao22 

Mito da Caverna
Revista “Mente, Cérebro & Filosofia”, editora Duetto, edição especial n°1: “Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, São Tomás de Aquino – Pensadores da alma e das paixões”. A revista traz o link www.mentecerebro.com.br mas não encontrei essa edição que tenho no site.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A MENTIRA DE FÁTIMA


          Continuando no tema das Aparições de Nossa Senhora em Fátima, eu trago do youtube um video e dois links polêmicos a princípio. O video acima é mais curto e traz a opinião de um padre português, Mário de Oliveira, que defende que as Aparições NÃO aconteceram, que foi inventado pela Igreja Católica por dinheiro.

          Aqui o link (15 min) onde procura-se desacreditar esse padre: https://www.youtube.com/watch?v=fiflETiVXb4. Aqui o link (29 min) de uma entrevista desse padre agora em 2015: https://www.youtube.com/watch?v=s41a8hCSyZM.

          Parece-me um padre sem fé, que não crê em milagres (ele diz isso na entrevista) e que não crê na Igreja. Vamos deixar algo bem claro: ele tem razão quando diz que não é obrigado a acreditar nas aparições de Fátima. A Igreja Católica não nos força a acreditar em aparições e revelações particulares, isso é verdade. Por mais estranho e horrível (para um católico) que possa parecer um padre não crer nas aparições de Fátima, é um direito dele. Realmente não faz parte da fé católica crer em aparições e revelações particulares. É bom que isso fique claro. A Igreja, quando reconhece uma Aparição (como a de Fátima) não está a dizer que Nossa Senhora apareceu, mas sim que nada do que aconteceu ali é contrário à Fé Católica. Em todo o restante o padre vai mal.

          Quando diz que a 'Senhora' que apareceu não conseguiu curar nem os próprios pastorinhos videntes (Jacinta e Francisco morreram crianças ainda de pneumonia), eu lembrei dos fariseus debochando de Jesus na cruz: "Salvou a outros, que salve a si mesmo!" (cito de cabeça). Ele achou absurdo Nossa Senhora mostrar o inferno às crianças e pedir-lhes que fizessem sacrifícios pela conversão dos pecadores. Talvez Nossa Senhora devesse ter perguntado a ele o que deveria mostrar às crianças, como se Ela não soubesse o que estava a fazer.

          Quando diz que Fátima gera muito dinheiro, bem, isso é inevitável! Se for por aí, JESUS gera dinheiro a quem quer se aproveitar. Em toda parte há pessoas que irão crer e outras que irão querer se aproveitar para ter alguma vantagem. Só podemos, nesse caso, avaliar a nós mesmos. Acho uma crítica válida sempre, nesses locais de peregrinação, orientar as pessoas à FÉ e não ao consumo, mas é inevitável. E assim como há lucros, há também muitos gastos. Daí a desacreditar as aparições por isso, é uma bobagem. Jerusalém também fatura com turistas de todo o mundo isso é, por acaso, prova de que Jesus é uma farsa? É claro que não.

          Ele (o padre Mário) apresenta como 'prova' que o cônego Formigão seria o responsável pela farsa e teria copiado as aparições de Lourdes, onde esteve pouco antes de começarem as de Fátima. Eu me pergunto: QUAL padre, bispo ou mesmo leigo que, tendo condições de visitar Lourdes (na França) não o faria? Se este tivesse sido o único padre em todo Portugal a fazer isso, até poderia ser estranho. Não é o caso.

          Na entrevista ele fala contra a Imagem de Fátima, que seria somente madeira. Meu Deus! É sério??? Ainda bem que ele falou! Bem que eu desconfiei que nenhuma pessoa fantasiada conseguiria ficar ali parada tanto tempo (como ela se alimenta?). Sem ironias agora, será que esse padre nunca estudou são Tomás de Aquino, que dizia: "Quando alguém se dirige a uma imagem, não é à imagem em si que se dirige, mas sim àquele a quem a imagem representa" (cito também de cabeça, desculpem-me não dar as referências).

          Sobre o milagre do sol, testemunhado por 70 mil pessoas e registrado na imprensa da época, nenhuma palavra. Como realizar esse falso milagre e ainda fazer com que os jornais da época concordassem com a farsa?

          E quanto às profecias que se cumpriram? O fim da Primeira Guerra, o início da Segunda...ele diz que foi adulterado o que Lucia falou. As 'provas' que ele apresenta não são nada mais que interpretações erradas de um padre que perdeu a fé. Lamentavelmente. 

          Não há como negar que algo aconteceu em Fátima em 1917. Se ele (o padre) dissesse que não acredita que foi Nossa Senhora que apareceu às crianças, ele não é obrigado a crer. Mas dizer que foi tudo inventado e uma farsa, aí ele dá uma 'prova' sim: de que tem olhos e não vê, ouvidos e não ouve. 

          Ainda estarei voltando a esse tema. 

          Wilson Junior







segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

TERCEIRO SEGREDO DE FÁTIMA


          Já citei antes o padre Malachi Martin, ex-Jesuíta (mas não ex-padre). Neste trecho de uma entrevista que ele deu (aúdio em inglês e legendas em espanhol), fala sobre o terceiro segredo de Fátima (muito antes do Vaticano 'revelar' no ano 2000). Na entrevista ele diz que leu mas que está sob juramento para não revelá-lo. Não creio nele como um santo, profeta ou algo assim, mas como um padre muito bem sóbrio e esclarecido, como alguém que conhece de dentro as burocracias do Vaticano (foi secretário do Cardeal Bea nos anos 60, se não me engano). Não preciso concordar com todos os seus pontos de vista mas respeito e levo em consideração como de um especialista nos assuntos da Igreja.
   
          Eu escolhi acreditar neste padre (com reservas, afinal de contas, em quem nós podemos confiar 100%, não é verdade?), que escreveu livros importantes (ainda vou ler principalmente o "Windswept House"; o dos Jesuítas já comentei aqui no Blog), sem os quais você não conseguirá entender a realidade da Igreja Católica hoje (será apenas um palpiteiro). Aquilo que ele conta sobre o terceiro segredo de Fátima bate com tudo aquilo que os santos e aparições marianas legítimas (reconhecidas pela Igreja) já alertaram durante todo o século XIX e XX.

          O que achei mais interessante nesse pequeno trecho é quando ele fala de GARABANDAL (aparições marianas não reconhecidas pela Igreja ainda, mas que o padre Martin dá um crédito, e que ainda tratarei no blog também) e de que o ponto mais terrível do segredo de Fátima fala de um PAPA que estará sob o poder de Satanás.

          O padre Malachi Martin, quando morreu, estava sob o reinado de João Paulo II. Depois deste, já tivemos Bento XVI (ainda temos, que Deus o sustente ainda por longos anos!) e o atual, Francisco. Mesmo que tenham tido seus defeitos (desde os anos 60, quando Nossa Senhora pediu que fosse revelado a todos o terceiro segredo: João XXIII, Paulo VI, JP I, JP II, Bento XVI e Francisco), será que se encaixaria em algum deles dizer que estava "sob o poder de Satanás"?

          Logicamente não estamos falando de um satanista no trono de são Pedro, mas alguém que, inconscientemente, agiria em favor do mal. É certo que, entre esses Papas citados, Paulo VI merece um capítulo a parte. Também citarei ainda Paulo VI no blog mais para a frente, mas, só por hipótese, digamos que fosse ele (Paulo VI) esse Papa "sob o poder de Satanás" de que falaria o terceiro segredo de Fátima. O Papa Paulo VI já se foi e a crise na Igreja continua (e piorou). Não pode ser este! Ao meu ver, esse Papa da profecia ainda virá, assim como o castigo previsto, já que o mundo não se converteu, não fez penitência, despreza a mensagem de Fátima e o Evangelho.
   
          Não sou pessimista nem profeta da desgraça, mas veremos nos próximos anos o desenrolar destes mistérios e penso que não virão anos agradáveis para a humanidade. Qual o nosso papel nisto tudo? Oremos, com jejuns, lágrimas e penitências, por nós e por todos. Retiremos toda irreverência da santa Missa (esse será também um tema que tratarei no blog mais para a frente), fujamos das ocasiões de pecado, lutemos contra os maus pensamentos, pecados de estimação, façamos atos de desagravo, novenas, tudo o que estiver ao nosso alcance.

          Deus nos dê a graça de uma conversão sincera e diária!


Wilson Junior

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Não se Detenha...(fonte: Missionárias da Caridade)

"Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo.
Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo.
Não viva de fotografias amareladas...
Continue, quando todos esperam que desistas.
Não deixe que enferruje o ferro que existe em você.
Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você.
Quando não conseguir correr através dos anos, trote.
Quando não conseguir trotar, caminhe.
Quando não conseguir caminhar, use uma bengala.
Mas nunca se detenha"

(Beata Madre Teresa de Calcutá)