terça-feira, 15 de setembro de 2015

(NÃO) INDICAÇÃO DE LIVROS

 
       Assim como indiquei alguns livros que andei lendo, também vou seguir o caminho contrário. Há livros que não são bons e que precisam ser citados. Antes de começar a dizer onde o livro "RECONCILIAR-SE COM DEUS -  CURANDO AS FERIDAS DA ALMA", do monge beneditino ANSELMO GRUN, não vai bem, quero primeiro alertar sobre uma heresia chamada MODERNISMO, condenada pela Igreja no início do século XX, através de são Pio X, o Papa de então.
     São Pio X combateu ferozmente essa que ele chamou de "síntese de todas as heresias" e hoje, analisando o documento PASCENDI DOMINICI GREGIS pode-se ver que esta heresia é o normal em várias paróquias, na cabeça de vários bispos, padres, leigos e até cardeais. O Modernismo tem influência no Pentecostalismo Protestante, na Renovação Carismática, na Teologia da Libertação e em vários outros movimentos, uns mais, outros menos, embebidos nesse veneno. Muito provavelmente você, que está lendo, possui influências modernistas, e eu que vos escrevo também. É uma luta ser católico, e uma luta para a vida inteira. Todos deveriam ler este documento do Papa são Pio X para entender qual é a batalha enfrentada pela Igreja em todo o século XX e continua até hoje. Os Papas João XXIII e Paulo VI nada fizeram para combatê-lo. João Paulo II e Bento XVI reagiram em parte a ela. O Papa Francisco é uma incógnita. O que normalmente os meios tradicionais católicos (que abraçam alegremente esta Encíclica 'Pascendi') não entendem é que não é um livro que você lê e já em seguida entende e abraça. Nossa batalha não é intelectual, é espiritual. Ler a 'Pascendi' é o início, daí a compreender, aceitar e aplicar na sua vida é um processo que leva tempo. Quanto tempo? semanas, meses, anos? No meu caso levou muitos anos (em 2005 aproximadamente a li pela primeira vez) e ainda estou assimilando.
     Bem, aprofundar esta Encíclica não é a minha intenção aqui e agora, já que estou a escrever sobre outro livro, o do monge Anselmo Grun. Ele, o autor, fala do "envenenamento de Deus por imagens negativas de Deus", porém, fora do que a Igreja ensina, ele não percebe que também ele, o autor, tem uma imagem errada de Deus. Percebe-se claramente que seu referencial é a Psicologia, em especial a de Carl Jung, e não a Fé. No livro ele chega a declarar mesmo sua empolgação com os ensinamentos de Jung e de...Karl Rahner, um teólogo do século XX que se dizia católico e estava impregnado de Modernismo até os ossos. Anselmo coloca toda a eficácia do sacramento da Confissão no humano, quando diz: "Contar os seus pecados para um sacerdote desconhecido em um confessionário escuro, e obter assim a absolvição, não corresponde hoje, certamente, à nossa necessidade de sermos levados a sério. Por isso, a conversa confessional é, para muitas pessoas, mais útil. Numa conversa assim há tempo para falar sobre si, sobre a culpa e sobre os sentimentos de culpa". Se você não percebe nada errado com esse ensinamento, leia a 'Pascendi'.
     No decorrer do livro ele vai contra os ensinamentos do Concílio Vaticano I e contra os ensinamentos de são Pio X (não de maneira explícita, claro). Quando dá quatro conselhos para quem quer ter uma "experiência com Deus", ele mostra-se muito infeliz. O único conselho que ele NÃO dá é o de são Pedro em Atos: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados" (At 2,38). "Mais do que uma intuição sobre Deus não podemos ter", ensina o monge, baseado em sua 'experiência pessoal'.
     Olha que loucura: ele atribui a todos esta 'experiência de Deus', inclusive aos ateus: "O ateu interpreta essa experiência, que ele chama de mística, como unidade com o cosmo. Nós, cristãos, diríamos: nós nos unimos não só ao mundo, mas também ao seu fundamento, que é Deus. É apenas uma questão de interpretação". São muitas coisas no mínimo suspeitas e infelizes de que o monge ensina no decorrer de todo o livro.
     "Sempre ouço críticas de que minha pregação apresenta um cristianismo light. Tento levar a sério essas críticas e me questionar criticamente. Mas às vezes tenho também a impressão de que se esconde por trás dessa crítica a tendência de impor a própria opinião para os outros", diz o monge no livro. Como ele, durante todo o livro, nos convida sempre a confiarmos nos nossos próprios sentimentos, é claro que ele nunca irá concordar com crítica nenhuma que lhe é feita. Assim, o errado não é ele, por ir contra os ensinamentos da Igreja, mas sim eu, por querer 'impor' a minha opinião sobre ele (ou errada é a Igreja em querer 'impor' seus ensinamentos).
     Logicamente sua visão sobre a Missa também não é a que a Igreja tem. A Missa, para o monge Anselmo, tem que ir "ao anseio que as pessoas têm". Então ele diz que "a Missa é um espaço livre em que o homem pode respirar, no qual ele pode experimentar-se como uma pessoa livre, única, valorosa, como filho e filha de Deus". Como um monge católico pode definir assim a santa Missa? E se você, católico, lê isso e não vê nada demais, saia da sua preguiça espiritual. Procure o Concílio de Trento ou, se não quiser ir tão longe, leia a Encíclica Ecclesia de Eucharistia, de João Paulo II.
     Até quando indica algo bom, o acompanhamento espiritual, o autor vai mal. "Para as pessoas que procuram acompanhamento é importante que confiem em seus próprios sentimentos", ensina o monge. Não viu nada demais? Leia a 'Pascendi'. Chega a ser repetitivo dizer que a doutrina católica ensina exatamente o contrário. "Minha intenção neste livro foi tornar você, querida leitora, querido leitor, sensível para as imagens doentias e curadoras de Deus e de si mesmo. E gostaria de convidar-lhe a confiar na própria alma". Mas não é exatamente por 'confiar na própria alma' que esse monge não dá ouvidos às críticas que lhe são feitas, atribuindo tudo ao desejo que todos os seus críticos têm de lhe 'impor' idéias. Ironicamente ele fala no decorrer do livro sobre ser neurótico também.
     Vejamos como ele termina o livro: "Não tenho a pretensão de escrever sempre de uma forma fiel a Jesus Cristo e à sua mensagem. Estou consciente de que em minha escrita também entram sorrateiramente meus problemas que obscurecem a mensagem de Jesus. Na verdade, nenhum pregador ou pregadora nos apresenta de forma pura a mensagem de Jesus". Pelo amor de Deus! Se você, leitor católico, não viu nada de absurdo nesta frase, eu o aconselharia mais uma vez a vencer sua preguiça espiritual, não confiar em qualquer padre, buscar os ensinamentos da Igreja urgentemente, e se colocar diante de Jesus sacramentado pedindo-lhe a graça da conversão.
     Ainda estava pensando se colocava essa crítica ao livro ou não, quando encontrei na internet outros eclesiásticos, também críticos em relação ao monge Anselmo Grun. No site de notícias da Igreja ACIDIGITAL há aqui e aqui críticas aos seus livros.
     Recebi este livro como um presente de um amigo pelo dia dos pais este ano. A intenção foi boa, mas o conteúdo do livro não. Queira Deus, que é o único que conhece as intenções, levar em conta em relação a esse monge suas boas intenções (eu creio que as teve). Que Deus o faça conhecer que há sim uma mensagem pura de Jesus, a mensagem da Igreja! Que este monge deixe suas experiências (são Pio X definia 'experiência' como uma emoção mais intensa) e suas emoções de lado (ou pelo menos não se baseie por elas, ou seja, por si mesmo) e se coloque abaixo dos ensinamentos da santa Igreja Católica, a qual foi feita a promessa de que as portas do inferno não poderiam prevalecer.

Pax Domini

Wilson Junior

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

ORAÇÕES COM DENISE

Amados

Antes de qualquer trabalho para o Senhor costumo fazer as orações abaixo como preparação para bem servir.

Oração pedindo o revestimento da Armadura de Deus , seguindo as orientações em Efésios 6, 10-20

Proclamo como Maria o Magnificat - Lc 1,45-56

Salmo 90 (91)

Peço a sabedoria de Deus através do seu Divino Espírito ( Inspirada em Sabedoria 9)

E rezo o Santo terço , abrindo meus ouvidos espirituais par a escuta do Senhor.

Não posso esquecer de convocar meu anjo da guarda para me acompanhar.

Leio em oração II Cor 10, 4-5

QUEM SOU? NO QUE PODEREI CONTRIBUIR?



Sou Denise. pedagoga, católica apostólica romana carismática e praticante. Tenho 50 anos. Educada desde pequena por minha mãe Maria na fé católica.
Tenho três maravilhosos filhos: André 30 anos, Viviane de 29 anos e Danielle de 27 anos, todos frutos do meu primeiro casamento, considerado Nulo pela igreja. Deus sempre faz do que é aparentemente ruim, um rio de graças, e assim me presenteou com filhos maravilhosos.
Educados desde meu ventre na fé católica, hoje são servos bons e fiéis, todos Congregados Marianos e ministros de música.
Conheci meu esposo Janilson, que todos chamam Yan, em 2001 no Curso Mater Ecclesiae da Paróquia Bom Jesus da Penha, e em 2007 após conseguir a nulidade do primeiro matrimônio, casamos no dia de Nossa Senhora da Conceição.na Paróquia Senhor do Bonfim.
A certeza que todos nós nascemos perfeitos e nos machucamos após a nossa concepção, me fez escrever especialmente para as mulheres que desejam engravidar, que sonham em ser mães. São muitas marcas que deixamos ou permitimos que deixem em nossos bebes por não sabermos como nos prepararmos para esse momento. Todas as minhas escolhas terão reflexo na criança. Desde da minha alimentação, a reação emocional até os ambientes que a faço frequentar.
Também Deus vem me "incomodando" quando vejo pessoas se lançarem à intercessão e evangelização, sem a menor noção da batalha espiritual que se estabelece. Sem saber como se preparar para guerra e como se restaurar depois dela. Resolvi então escrever sobre os dois temas. O primeiro está quase finalizado e o segundo na fase de aprofundamentos.
Me ponho a disposição para interceder junto com nosso grupo por sua causa.
Um abraço fraterno!!!
Bençãos e Paz!!

terça-feira, 8 de setembro de 2015

O IRMÃO DE ASSIS


     Este comentário do livro "O IRMÃO DE ASSIS" na verdade é de 28/07/2011, mas eu já li duas vezes este livro e achei muito bom. Reproduzo o texto que escrevi, na época, aí abaixo:

Bom dia a todos!

Acabei (hoje) de ler o livro "O irmão de Assis" (Inácio Larrañaga - Edições Paulinas).
O que dizer? É como colocar todas as nossas misérias diante das virtudes de São Francisco (e Santa Clara, que brilhou tanto ou mais que Francisco). É perturbador. 
É perceber que não demos nada a Deus, ou pior: nem o conhecemos ainda (talvez somente por sombras). 
É ver como estou preso pelas coisas, pelas criaturas, e não consigo chegar ao Pai. 

"A conversão é assim. Ninguém se converte de uma vez e para sempre. Mesmo ferido o homem velho nos acompanha até a sepultura. E, como uma serpente ferida, levanta de vez em quando sua cabeça ameaçadora" (pág. 29). O livro faz com que o homem novo (que deveria estar no comando) levante sua cabeça e tente se livrar das amarras da escravidão do pecado (e do homem velho). 

O autor lembra que hoje em dia há a tentação de dizer que são Francisco encontrou Deus em meio aos pobres. 
Mas, "não há nada mais contrário ao processo histórico de sua vida e as suas próprias palavras" (pag. 44). 
"A sensibilidade extraordinária de Francisco para com os pobres proveio do cultivo de um relacionamento pessoal com o Senhor..." (idem).
"'O Senhor me levou para o meio dos leprosos e com eles usei de misericórdia'. Portanto, encontrou primeiro o Senhor, e foi o Senhor quem o levou pela mão aos leprosos, e não o contrário." (ainda pág. 44). 

Aquela coisa de filmes românticos, que colocavam um amor entre Clara e Francisco como dois amantes se desfaz com o livro. É impressionante o amor que ambos têm por Cristo, pela Cruz, pela Igreja, pelos pobres. Não havia espaço para um amor humano em seus corações, tão repletos do essencial. Inacreditável!

O contato das criaturas com Francisco era sensacional. 
Se há teólogos que duvidam hoje da Bíblia , de partes em que animais falavam, de milagres, deveriam conhecer a vida do Pobre de Deus. Os animais eram mais do que dóceis com Francisco, e, por fim, mesmo a 'irmã dor' (como ele chamava) se compadeceu de sua debilidade física (pela doença e chagas) e ele já não sentia nada, perto de receber a 'irmã morte'. 

Impressiona quando, num momento de tristeza e desânimo com os rumos que a Fraternidade está tomando, Clara lhe exorta com uma santa audácia (exortar são Francisco, seu inspirador!). 
"Pai Francisco, o ideal, a Ordem, a Pobreza, são certamente uma 'coisa' importante. Mas, levanta um pouco os olhos; olha ao teu redor e verás uma realidade sem fim, altíssima: Deus" (pág. 294). 

"Mas, se agora reina alguma sombra em teu interior, é sinal que estás preso a alguma coisa e que Deus ainda não é o teu Tudo. Daí a tua tristeza. Em resumo, é sinal que catalogaste como obra de Deus o que, na realidade, é o bra tua. Para a perfeita Alegria só te falta uma coisa: desapegar-se da obra de Deus e ficar só com o próprio Deus, completamente despojado. Ainda não és completamente pobre, irmão Francisco, e por isso ainda não és completamente livre, nem feliz. Solta-te de ti mesmo e dá o salto mortal: Deus é, e basta" (pág. 295). 

O livro traz seu início (antes da 'noite de Espoleto'), o início, o desapego de tudo para servir a Deus, os escárnios, os primeiros irmãos, a viagem à Roma para ver o Papa, as traições dentro da Fraternidade dos irmãos menores (já muitos numerosos), os encontros com Clara sempre enriquecedores, até mesmo suas viagens à terra dos infiéis muçulmanos (nas Cruzadas), e nesse tempo todo é como se nos tornássemos amigos do Pobrezinho de Assis.Sua incrível comunhão com os animais, seus cânticos imortais (que cantamos nas Igrejas ainda hoje), as chagas que ele recebe em seu corpo. Passamos a sofrer e se identificar com Francisco como alguém da família. Alguém que conseguiu aquilo que ainda não tivemos nem coragem de tentar: entregar-se todo a Deus. 

"Estou crucificado, irmã Clara, disse Francisco. A dor me morde como um cachorro raivoso e me tritura os ossos. 
- Pai Francisco, que é que eu posso dizer? Tu sabes tudo. Tu nos falaste tantas vezes do Senhor crucificado. 
Ouvindo essas palavras, o irmão crucificado abriu os olhos como se estivesse acordando de um letargo...Como pude esquecer meu Senhor Pobre e Crucificado?...Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã dor, companheira inseparável de meu Senhor Crucificado" (pág. 357). 

Mesmo sem ser teólogo, doutor, são Francisco diz verdades (tão esquecidas hoje em dia). 
"Pensando em dar-lhe maior alívio, Leão acrescentou: 'Irmão Francisco, pensa também em Jesus Ressuscitado, essa lembrança há de consolar tua alma'. O irmão respondeu: 'Os que não sabem do Crucificado, não sabem nada do Ressuscitado. Os que não falam do Crucificado também não podem falar do Ressuscitado. Os que não passam pela Sexta-feira Santa nunca vão chegar ao Domingo da Ressurreição...Não há nada mais alto que o cume do Calvário. Não o supera nem o pico da Ressurreição. Ou melhor, os dois são o mesmo pico" (pág. 315). 

Quando vai chegando o final da vida de Francisco (e do livro) vamos já sentindo falta.
Falta do livro? Falta de são Francisco? Não, falta de Deus!Como quando quase foi destroçado pelas pessoas numa cidade onde todos queriam tocar o "Santo di Dio!". 
"Quase foste devorado pela fera popular, Irmão Francisco - disse frei Leão. 
- Deus! Deus! Irmão Leão, é a Deus que querem devorar. As pessoas têm fome de Deus. Quando sentem o odor de Deus, perdem a cabeça e se lançam como feras para devorá-lo. Deus, irmão Leão, Deus!" (pág. 349). 

No final do livro não há como manter-se inalterável. 
Choramos com o frei Leão, com santa Clara e outros companheiros de Francisco, como se perdêssemos alguém da família, muito querido. 

São Francisco de Assis, rogai por nós. 
Santa Clara de Assis, rogai por nós.
Cristo, tem piedade de nós.

Pax Domini

Wilson Junior

terça-feira, 1 de setembro de 2015

FRANCISCO de Fátima


     A história de Nossa Senhora de Fátima é, sem dúvida, um dos grandes acontecimentos religiosos do século XX, se não for o maior. Há também o Concílio Vaticano II, o surgimento da Renovação Carismática Católica, os Focolares, Movimento Sacerdotal Mariano, e por aí vai, isso apenas dentro do catolicismo. O mais misterioso também, devido aos famosos três segredos de Fátima.
     As aparições marianas não foram uma novidade; no século anterior já haviam acontecido algumas (Lourdes e La Salette, pelo menos) mas essa marcou o século XX de tal maneira que não há como fingir que não existiu ou que não temos nada a ver com isso. É verdade que revelações particulares são revelações particulares, mas e quando essa revelação (que seria particular) pede ao Papa que consagre a Rússia ao Imaculado Coração de Maria, ou o mundo inteiro iria sofrer as consequencias dos erros dessa "pobre nação"?
     Há muito a dizer sobre Fátima, sua história não se encerrou na suposta revelação do Vaticano do 3º segredo, no ano 2000. Pretendo, com o tempo, mostrar muita coisa de Fátima, ao qual sou devoto e apaixonado. Ao qual também perco muitas vezes meu sono, por assim dizer!
     O livro traz as visões dos pastorinhos de Nossa Senhora de Fátima em 1917, pendendo mais para o pastorinho Francisco, sem deixar de citar muitas e muitas vezes as outras duas: Jacinta e Lucia. A 'Catequese' de Nossa Senhora com eles foi impressionante: convidou-os a sofrer pela conversão dos pecadores, mostrou-lhes o inferno, apavorante e real, além das perseguições que a Igreja e o Papa sofreriam. Definitivamente não foi um mundo cor-de-rosa que Nossa Senhora mostrou àquelas crianças. Hoje somos ensinados a nos sentirmos bem, sermos felizes, buscar o que é melhor para nós e para os nossos! Estamos falando mesmo da mesma fé?
     Vou destacar um trecho que mostra a fé de Francisco pelas coisas sagradas e seu pouco respeito humano em relação a isso (além de grande humildade também). Numa de suas voltas para casa, "encontrou-a cheia de gente e uma pobre mulher que junto duma mesa fingia que benzia inúmeros objectos de piedade: terços, medalhas, crucifixos, etc. A Jacinta comigo, fomos logo cercados por numerosas pessoas que nos queriam interrogar.
     O Francisco foi apanhado por essa benzilheira que o convidou a ajudá-la.
     - Eu não posso benzer, lhe respondeu com seriedade, e Vossemecê também não. São só os senhores Padres". Há tanto para meditar nesse acontecimento da vida de Francisco em comparação a nossas realidades das Paróquias e em nossas vidas que nem quero começar: fica para cada um comparar-se a ele e ver o que são virtudes heróicas.
     Beato Francisco de Fátima, rogai por nós!

     Wilson Junior